INTRODUÇÃOO termo atopia é usado para descrever a reação alérgica em indivíduos com predisposição genética a doenças que demonstrem positividade na reação de Prausnitz-Kustner. A existência de atopia, encontrada em 15% da Objetivo: Traçar o perfil do paciente portador de alergia ocular baseado nos seus dados epidemiológicos, na sua resposta ao tratamento e nas complicações de sua doença. Métodos: Foram analisados 172 prontuários dos pacientes com diagnóstico de ceratoconjuntivite alérgica primaveril (CCP), atópica (CCA), sazonal (CAS) e perene (CAP) e que tiveram seguimento mínimo de 6 meses no Ambulatório de Alergia Ocular do Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo. A análise estatística foi feita pelo método da variância e qui-quadrado. Resultados: A alergia ocular mais freqüente foi a CCP (n=95; 55,2%); com predominância do sexo masculino (n=117; 68,1%). A idade média foi 11,7 anos (± 8,7 anos). Também foi a doença que mais acometeu a visão, sendo que 52,7% tiveram AV = 1,0; dos pacientes com ceratoconjuntivite atópica, 54,4% tinham AV=1,0, daqueles com conjuntivite alérgica sazonal, 75% e daqueles com conjuntivite alér-gica perene, 100% tinham AV=1,0. 96,8% dos portadores de ceratoconjuntivite alérgica primaveril apresentaram maior freqüência das crises no calor, e 91,4% dos portadores de ceratoconjuntivite alérgica atópica no frio. As alterações corneais foram mais freqüentes nos pacientes com ceratoconjuntivite alérgica primaveril, com ceratite presente em 57 pacientes (60,0%). Entre as medicações usadas, 21,6% (n=45) precisaram de corticosteróides, sendo que 36,8% destes pacientes portavam conjuntivite alérgica perene (n=35). O cromoglicato dissódico foi, dentre as demais medicações, a que em mais pacientes pareceu controlar os sintomas, com algum sucesso, em todas as formas de alergia ocular. A ressecção de papilas gigantes com transplante autólogo de conjuntiva foi feita em oito pacientes, sendo sete deles portadores de ceratoconjuntivite alérgica primaveril e um de ceratoconjuntivite alérgica atópica. Conclusões: Ceratoconjuntivite alérgica primaveril é o tipo de conjuntivite alérgica mais freqüente em nosso serviço. A droga mais eficaz na nossa experiência parece ser o cromoglicato dissódico, sendo que os corticosteróides são potentes agentes antiinflamatórios que, nestes pacientes, muitas vezes são as únicas drogas capazes de fazer cessar as crises. RESUMODescritores: Conjuntivite alérgica/epidemiologia; Conjuntivite alérgica/complicações; Conjuntivite alérgica/quimioterapia; Ceratoconjuntivite/quimioterapia; Cromoglicato dissódico/uso terapêutico; Cromoglicato dissódico/administração & dosagem
Efeito terapêutico da aplicação intra-ocular de ozônio em modelo experimental de endoftalmite por Staphylococcus epidermidis em coelhos Objetivo: Avaliar a ação antiinflamatória e antimicrobiana da injeção intravítrea de ozônio diluído em solução salina balanceada (BSS) em modelo experimental de endoftalmite por Staphylococcus epidermidis. Métodos: Dezessete coelhos da raça Nova Zelândia receberam inoculação no olho direito de 0,1 ml de uma solução de 10 5 bactérias (S. epidermidis) por ml para indução de endoftalmite. Sete coelhos receberam injeção intravítrea de 0,1ml de BSS como controle e os outros dez coelhos receberam injeção intravítrea de 0,1ml de BSS com ozônio diluído a 2 ppm. Os dados foram quantificados de acordo com parâmetros clínicos e histopatológicos e computados numericamente para cada coelho após 24 horas de evolução. As médias e os desvios-padrão (DP) foram calculados e comparados por meio de teste t com duas amostras. Resultados: A média da quantificação clínica dos olhos dos coelhos do grupo controle foi de 11,14 com DP de 1,04. A média clínica dos olhos tratados com ozônio foi de 4,90 com DP de 1,29. A média dos olhos tratados com ozônio foi significativamente menor do que os não tratados (P<0,01). A média da quantificação histopatológica dos olhos dos coelhos do grupo controle e do grupo tratado com ozônio foi de 17,00 (DP=0,57) e de 10,20 (DP=1,30), respectivamente. A resposta inflamatória do grupo tratado foi significativamente menor do que o não tratado (P<0,01). Conclusão: O ozônio diminuiu significativamente a reação inflamatória no modelo de endoftalmite pesquisado. Isto ocorreu possivelmente devido à redução da carga bacteriana provocado pelo ozônio. Ainda é necessário estudar vias de administração e concentrações de ozônio mais eficazes em outros modelos de infecção. INTRODUÇÃOA endoftalmite bacteriana (EB) é doença grave, que tem potencial destrutivo para os componentes estruturais do olho. A EB caracteriza-se por intensa resposta inflamatória necrosante que pode afetar todos os componentes do segmento posterior e anterior. Sua causa está relacionada à entrada de agentes infecciosos após procedimentos cirúrgicos intra-oculares e ferimentos decorrentes de traumatismos penetrantes (1)(2) . O tratamento da endoftalmite é dificultado pela cobertura do amplo espectro de agentes infecciosos mais comuns (Staphylococcus epidermidis,
Les religions sont ce qu’en font les hommes et les femmes qui s’en réclament »« As religióes são aquilo que os homens e as mulheres fazem e o asumen
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