Dengue is a viral disease caused by an arbovirus of the genus Flavivirus transmitted in Brazil by the mosquito Aedes aegypti (Linnaeus, 1762). Simultaneous circulation of the four viral serotypes (DENV1, 2, 3 and 4) has been occurring since 2010 and determines a scenario of hyperendemicity of the disease in the country. This study aimed to describe the epidemiological situation of dengue in Brazil in the last three decades. This is a descriptive, observational study that used data of dengue notifications of the National Surveillance System from 1990 to 2017, available in the Epidemiological Bulletins and publications of the Ministry of Health. Dengue incidence increased in all Brazilian regions and the interepidemic periods are distinct in the different regions. The greatest epidemics was recorded in 2015 (1,688,688 cases), with an incidence of 826.0 cases per 100,000 inhabitants, which illustrates the occurrence of dengue in the last decade with increasingly higher epidemic peaks and shortening of the interepidemic periods. The incidence and mortality indices point to the need to improve the organization of response to dengue epidemics. This study provides information on the epidemiology of dengue in the country and can be used in the formulation of public health policies to reduce the impacts of viral transmission.

Objective: To describe the characteristics of the dengue epidemic in Pinhalzinho, Santa Catarina, Brazil, and to investigate the effects of climate variables on Aedes aegypti mosquito infestation. Methods: This was an ecological study using data on dengue cases, hospitalizations and deaths in 2015 and 2016; in addition to climate variables and Aedes aegypti breeding grounds from 2015 to 2018. Results: In the 2015-2016 epidemic, the dengue incidence rate was 12,695.2/100,000 inhabitants. Higher incidence was registered in the female sex (13,926.4/100,000 inhabitants) and in the 50 years and over age group (17,162.0/100,000 inhabitants). Average temperature and relative humidity showed a positive relationship with increase in Aedes aegypti breeding grounds. Conclusion: Dengue incidence during the epidemic was the highest ever recorded in the country. Climate conditions must be considered when planning vector control and dengue prevention actions.

Objetivo: Identificar as ações adotadas de combate ao vetor e as formas de manejo dos pacientes com sinais e sintomas de alarme para dengue grave. Métodos: Estudo que descreve, na percepção dos profissionais de saúde que atenderam pacientes com suspeita de dengue, os aspectos semiológicos e fisiopatológicos da doença. Apresenta a percepção dos Agentes de Combate a Endemias e Agentes Comunitários de Saúde sobre a eficiência das medidas de controle do vetor. Resultados: Os profissionais de saúde procedem o cuidado conforme orientações da Organização Mundial da Saúde. A maior parte da população contribui com a eliminação dos criadouros do mosquito. Imóveis fechados e o difícil acesso têm sido os principais desafios para o controle do vetor. Conclusão: Esses serviços precisam estar atentos às tendências dessa doença para rapidamente conseguir detectar mudanças em seu perfil e orientar ações de controle.

Objetivo. Descrever as características da epidemia da dengue em Pinhalzinho, Santa Catarina, Brasil, e investigar os efeitos das variáveis climáticas sobre a infestação pelo mosquito Aedes aegypti. Métodos. Estudo ecológico, com dados sobre casos de dengue, hospitalizações e óbitos pela doença, em 2015 e 2016, além das variáveis meteorológicas e focos de Ae. aegypti, de 2015 a 2018. Resultados. No período epidêmico de 2015-2016, a taxa de incidência de dengue foi de 12.695,2/100 mil habitantes. Foi registrada maior incidência no sexo feminino (13.926,4/100 mil hab.) e nas faixas etárias acima de 50 anos (17.162,0/100 mil hab.). A temperatura média e a umidade relativa do ar apresentaram relação positiva com o aumento de focos de Ae. aegypti. Conclusão. A incidência de dengue durante a epidemia foi a maior já registrada no país. As condições climáticas devem ser consideradas no planejamento das ações de controle vetorial e prevenção à dengue.

No abstract