Este artigo analisa a relação entre cultura e inovação por meio da percepção dos atores organizacionais, tendo como foco a delimitação de nove elementos da cultura que influenciam a inovação organizacional. A pesquisa caracterizou-se como exploratória e descritiva, com método quantitativo. A população é composta por professores de uma Instituição de Ensino Profissionalizante (IEP) de Santa Catarina e a amostra foi de 339 respondentes. O instrumento de coleta se constituiu em um questionário com 100 perguntas fechadas em escala Likert de 5 pontos, divididas em 9 elementos da cultura organizacional: valores; crenças e pressupostos; ritos, rituais e cerimônias; estórias e mitos; normas; comunicação; heróis; tabus; e, artefatos e símbolos. Os dados foram tratados por meio de Modelagem de Equações Estruturais (MEE), no intuito de medir as correlações causais entre elementos da cultura que facilitam à inovação. Os resultados indicam que a IEP possui um ambiente propício à inovação com uma forte caracterização em 8 elementos da cultura. Como conclusões, os dados quantitativos comprovam resultados sobre cultura organizacional que, até o momento, somente foram citados em pesquisas qualitativas. Valores, Crenças e Pressupostos foram os elementos que, por meio de simulação e com correlações significativas, se apresentaram como exógenos, ou seja, preditores de outros elementos da cultura organizacional. Além disso, em análises mais aprofundadas se verificou que as crenças e pressupostos foram preditores na criação de heróis e que estes impactaram na criação da comunicação organizacional.
RESUMoEste estudo objetiva identificar o processo de inovação utilizado pelas empresas brasileiras de capital aberto e estabelecer um ranking das potencialmente inovadoras. Para isso, um questionário foi enviado para 484 empresas com ações negociadas na Bovespa, obtendo-se resposta de 22. O processo de inovação baseou-se no modelo de Barret e Sexton (2006). Uma síntese dos resultados é apresentada a seguir. (i) Capacidades organizacionais -95,5% responderam que possuem atividades incentivadoras de inovações e 68,2% informaram possuir procedimentos para todos os serviços. A liderança exerce papel facilitador com incentivo à iniciativa (86,4%) e promove a manutenção do relacionamento do grupo (72,7%). Valorizam assumir riscos, mesmo mediante falhas, e priorizam o aprendizado e a experimentação de novas ideias. (ii) Contexto da inovação -revela aspectos relacionados a capacidades (internos) ou ao contexto (externos). Dos respondentes, 59,1% desenvolveram atividades internas contínuas de P&D. O treinamento para inovar existe de maneira contínua ou ocasional em 81,8% das empresas. Os respondentes caracterizam o ambiente econômico como dinâmico e em sua maioria adquiriram softwares e equipamentos. Em apenas 12 casos, foi citada a obtenção de patentes como medidas de proteção às inovações. (iii) Foco de inovação -a maioria das empresas citou inovações de processo ou de produto. São oferecidas recompensas quando os objetivos são atingidos e é chamada atenção quando isso não ocorre. (iv) Performance realçada -as inovações atingiram as expectativas e produziram efeitos. Os principais benefícios percebidos foram: melhoria na qualidade de bens e serviços, ampliação da participação de mercado, ampliação de bens e serviços e aumento da capacidade produtiva.Palavras-chave: Processo de inovação. Capacidades organizacionais. Contexto da inovação. Foco de inovação. Performance realçada.
In the past two decades, culture has been the object of study for purposes of understanding organizational environment. Several contexts are examined in order to understand this variable which, coming from anthropology by way of the observation of social groups in different geographic regions, will be observed in this study as il variable belonging to a specific social group: The Organization. This study carries out a comparative analysis of five typologies of organizational culture, examining their similarities and diiïerenees. The typologies compared are those of Schneider (1996), Handy (1978, Quinn and McGrath (1985), Trompenaars (1994). and Hofstede (1991). The method of researeh is exploratory. Toward the end of the article, a model is proposed that incorporates the typologies referred to in the existing bibliography. What is proposed in this model is intended to assist in the determination of paradigmatic worldviews for the analysis of organizational culture by virtue of broad similarities across existing cultural variables and dimensions. RESUMEN.A lo largo de las últimas dos décadas, la cultura ha sido objeto de estudio con el propósito de comprender mejor el entorno organizacional.
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