A competitividade das nações é assunto relevante aos tomadores de decisão quando se trata da escolha do país que poderá render melhores resultados aos investimentos. Nessa linha, busca-se analisar a métrica de competitividade dos países utilizando conceitos da estatística multivariada, a fim de simplificar e evitar resultados dúbios quanto ao tema. Para isso, utilizaram-se as bases de dados de 2010 publicadas pelo World Economic Forum (WEF), que utiliza 12 pilares para estabelecer a condição competitiva de 133 países. Verificou-se que a métrica utilizada pelo WEF é redundante, já que utiliza pilares que representam o mesmo constructo. Verificou-se, ainda, que a prontidão tecnológica explica a competitividade do país em 86,5% e que a combinação entre estabilidade macroeconômica, qualidade do ensino superior e sofisticação dos negócios eleva esse percentual para 95,7%.
Resumo As boas práticas de sustentabilidade e economia circular são assuntos abordados de forma recorrente na sociedade, uma vez que há uma transição de comportamento de consumo de uma parcela da população que almeja adquirir produtos eco-friendly. O objetivo deste estudo é analisar a forma pela qual os cursos de bacharelado presencial em design de moda ofertados em nível de graduação no Brasil estão inserindo premissas de sustentabilidade e economia circular na formação do aluno. O arcabouço teórico está pautado em moda sustentável e economia circular. O trabalho consiste num levantamento com abordagem qualitativa e quantitativa. Foram aplicados questionários a coordenadores, docentes e discentes dos cursos de design de moda. Os resultados evidenciaram que são ensinadas boas práticas de sustentabilidade e economia circular nesses cursos. Tal ensino dá ênfase ao incentivo aos discentes para adesão das boas práticas de sustentabilidade, biodegradabilidade e fabricação de roupas. Há evidências de que a forma de ensino adotada pela instituição contribui para a formação de pessoas qualificadas que atuam em mercados inovadores e com nichos diferenciados. Portanto, os cursos estão alinhados com o ensino de práticas e provisionam conhecimento, a fim de que os profissionais possam disseminar boas práticas da moda sustentável. O estudo contribui para que os coordenadores tenham subsídios na reestruturação dos projetos pedagógicos dos cursos e possam inserir disciplinas específicas que enfatizem práticas de sustentabilidade e economia circular contemporâneas e emergentes.
Resumo: Conhecer os fatores motivacionais ao desenvolvimento dos processos de inovação tem despertado interesse na área de estudos organizacionais, sendo um desafio para o campo da Gestão. Nessa linha, o presente trabalho buscou identificar as semelhanças/diferenças nas características do ambiente inovador nas três unidades da empresa que ganhou por dois anos consecutivos o prêmio FINEP de inovação, e ainda verificar se as características percebidas por esses ambientes possuem aderência ao modelo proposto pelo Minnesota Innovation Research Program (MIRP) com base na metodologia Minnesota Innovation Survey (MIS). Foram pesquisados 349 funcionários dispersos geograficamente entre as três filiais localizadas nos estados do Rio Grande do Sul, Goiás e São Paulo. Os sujeitos sociais responderam a um questionário adaptado do modelo proposto, contendo três grupos de dimensões que envolvem características internas, externas e de resultados, totalizando 21 dimensões e englobando 45 questões com opções de resposta em escala Likert de 5 pontos. Foi utilizado o alfa de Cronbach, análise de frequência e a modelagem de equações estruturais como ferramentas de análise. Como resultado, apurou-se que das 21 dimensões estudadas, 10 foram percebidas de forma comum nas três unidades como constantes de um ambiente favorável ao desenvolvimento de inovações e 7 não foram percebidas como existentes no ambiente estudado. No total das 21 dimensões, 17 obtiveram percepções comuns, embora em frequência diferentes. Verificou-se nas três unidades que fator que caracteriza o ambiente de inovação refere-se à participação dos empregados no processo de tomada de decisão sobre inovações. De forma geral, pode-se afirmar que as unidades possuem mais semelhanças do que diferenças, e que a unidade de Goiás teve melhor adesão ao modelo proposto pelo MIRP devido às correlações existentes entre dimensões internas e externas sobre a percepção de eficiência da inovação. Assim, conforme a metodologia MIS, as unidades de Goiás e Rio Grande do Sul apresentam evidências de ser a mais e menos inovadora, respectivamente.
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