Constituída em uma prática educativa, a Educação Ambiental é comprometida com a formação de cidadãos conscientes ambientalmente. Este trabalho objetivou relatar as experiências práticas de Educação Ambiental obtidas por meio de ações de extensão desenvolvidas por discentes de pós-graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de Pelotas, em parceria com o Núcleo de Educação, Pesquisa e Extensão em Resíduos e Sustentabilidade, aplicadas em duas escolas da rede pública, com a participação de aproximadamente cinquenta crianças do ensino fundamental, entre seis e quatorze anos. Por meio da sensibilização, de oficinas pedagógicas de teatro de fantoches, desenhos, oficina de grafite, contação de histórias e de atividades e jogos lúdicos a respeito do meio ambiente, procurou-se abordar temas como: resíduos sólidos, arborização e crimes ocorridos em Mariana e Brumadinho. Observou-se um resultado positivo das oficinas, contribuindo para a melhor compreensão da interação humana com o meio ambiente e com as consequências das ações humanas. Palavras chave: Educação; Resíduos sólidos; Meio ambiente; Consciência ambiental; Práticas lúdicas.

Os riscos inerentes ao processo produtivo do asfalto estão relacionados, entre outros aspectos, também às emissões atmosféricas de poluentes químicos, podendo afetar também a saúde dos trabalhadores que atuam em sua produção e uso. É nesse contexto que se desenvolve a presente pesquisa, na qual se realizou a avaliação de riscos ambientais e ocupacionais em uma usina de fabricação de asfalto, localizada no Município de Pelotas, Região Sul do Estado do Rio Grande do Sul, situada na região portuária desta cidade. Essa usina produz em média cerca de 450 ton. por mês de asfalto. Toda produção é aplicada diariamente nas manutenções das vias municipais da cidade, em projetos de pavimentação e requalificação de vias pavimentadas. Para tanto, foi realizada uma análise dos riscos no processo, tanto em termos ambientais quanto ocupacional. Utilizou-se algumas ferramentas típicas de gestão, como a Análise Preliminar de Riscos (APR) e aplicação do Diagrama de Ishikawa, Planos de Ação (5W1H), no âmbito das quatro principais etapas do fluxo produtivo da usina de fabricação de asfalto do estudo: agregados, operação da usina, manutenção da usina e descarga do asfalto. A APR trouxe em evidência direta os riscos e suas probabilidades. Já o Diagrama de Ishikawa auxiliou na identificação dos riscos nas etapas dos processos. Essas duas ferramentas utilizadas de forma integrada evidenciaram os principais problemas durante a execução das atividades que fazem parte do processo sob estudo. A necessidade de padronização na realização das atividades e de programas de treinamentos aos trabalhadores, tanto relacionados ao processo produtivo quanto a Saúde e Segurança no Trabalho (SST) para reconhecimento dos riscos que ficam expostos, sobressaíram na utilização das duas ferramentas de análise de riscos. O método de APR contribuiu fortemente no levantamento e avaliação de riscos. A técnica 5W1H, por sua vez, auxiliou na organização e planejamento das ações voltadas à mitigação dos riscos, por meio de melhorias no processo.