Este trabalho retrata uma entrevista feita com Marco Oliveira, um dos precursores do movimento LGBTQIA+ de Goiânia/GO. Durante a conversa feita na cidade de Trindade/GO, Marco relata sobre dilemas que vivenciou durante o período escolar e, também, sobre como o o movimento LGBTQIA+ se constituiu no contexto em que fez parte, compartilhando as lutas e conquistas desse grupo. Além disso, lança um olhar sobre a escola e as possibilidades de discussões sobre gênero e sexualidade.
As aulas de matemática têm potência para promover discussões sociais e contribuir para que os estudantes desenvolvam uma visão crítica de mundo. Entretanto, algumas temáticas ainda têm tido pouco espaço, mesmo nas práticas de professores que objetivam trabalhar em uma perspectiva inclusiva e com reflexões sobre justiça social. Neste artigo pretende-se refletir sobre como o movimento LGBT+ pode contribuir para que as lutas, histórias e particularidades desta comunidade estejam mais presentes na escola. O engajamento de professores de matemática na construção de uma relação sociopolítica com os estudantes se mostra necessária para que estes se formem cidadãos críticos que respeitem e valorizem as diferenças.
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