Entender a coordenação de sistemas produtivos sustentáveis torna-se fundamental para a análise da própria competitividade e eficiência do agronegócio. Sendo as atividades do agronegócio fortemente dependentes da utilização dos recursos naturais, o tema agronegócio e sustentabilidade são claramente relacionados. O presente artigo objetiva descrever e compreender o padrão da governança e o papel das instituições e das organizações para a coordenação do sistema de produção e comercialização de hortaliças orgânicas do projeto PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável) em Campo Grande/MS. O projeto PAIS é uma iniciativa do SEBRAE Nacional que tem como foco a geração de renda para agricultores familiares, aliando práticas sustentáveis às atividades produtivas. Como arcabouço teórico utiliza-se a Nova Economia Institucional (NEI), especificamente, a Economia dos Custos de Transação (ECT). A pesquisa é de natureza exploratória e adota uma abordagem qualitativa com levantamento de dados primários por meio da aplicação de questionários semiestruturados junto a 37 produtores. Foram identificadas e caracterizadas as transações existentes ao logo do sistema produtivo, além da avaliação do perfil das famílias de produtores envolvidas no projeto. Verificou-se que o sistema projeto PAIS se subdivide em dois subsistemas, sendo um com atuação de uma cooperativa e outro sem ações associativas. Destaca-se como ponto principal do projeto a garantia de venda da produção aos programas governamentais, que têm grande relevância para o escoamento da produção. Da mesma forma, a alta dependência dos programas governamentais e a heterogeneidade dos produtores representam vulnerabilidades do sistema produtivo.
RESUMO: O presente artigo aborda a influência da comunicação no ambiente de trabalho, tendo como enfoque a eficácia organizacional, através da utilização de meios eficientes de comunicação, melhorando a produtividade, minimizando erros, que podem até ser erradicados, com a utilização de ferramentas tecnológicas. Enfatizou-se a mudança nas rotinas de trabalho no Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul e a utilização de mecanismos modernos que primam por uma prestação jurisdicional de qualidade. O artigo também demonstra a utilização da tecnologia por várias instituições governamentais que primam por uma prestação de serviços de qualidade, para melhor servir a sociedade como um todo. Trata-se de uma reflexão sobre o uso da tecnologia para sanar falhar mecânicas, suscitando a discussão de utilização do potencial e inteligência humana em áreas em que este coeficiente seja melhor aproveitado. Palavras-chave: Comunicação; Eficácia Organizacional; Tecnologia.
O agronegócio brasileiro é um setor com forte impacto na geração de empregos e riquezas, sendo, em muitas cadeias produtivas, referência mundial em termos de produtividade. Contudo, são diversas as peculiaridades entre as relações existentes nos elos das diferentes cadeias produtivas, o que demonstra a complexidade das relações econômicas desenvolvidas no âmbito do agronegócio. Nessa ótica, a competitividade do agronegócio passa pela competitividade de seus diferentes elos, cada uma com particularidades próprias, o que faz com que alcançar e/ou manter competitividade não seja uma tarefa fácil. Assim, é importante que as organizações do agronegócio identifiquem o arranjo que proporcione maior competitividade, não somente internamente na firma, mas para além das suas fronteiras, de forma a tornarem-se competitivas pela eficiência nas transações que executam com fornecedores, parceiros e clientes, assim como com as organizações de apoio. Com isso, formas tradicionais de gestão do sistema produtivo têm sido aperfeiçoadas, evoluindo-se para formas que englobam aspectos até então pouco explorados, como a coordenação por meio de contratos e a inserção da análise do papel das organizações de apoio e das instituições (regras formais e informais) para maior eficiência das trocas econômicas. Nessa vertente, de aperfeiçoamento da gestão, tem-se a governança corporativa, que pode ser definida como o conjunto de mecanismos internos e externos que visam harmonizar a relação entre gestores e acionistas, dada a separação entre controle e propriedade. Os mecanismos internos referem-se ao Conselho de Administração, estrutura de propriedade, sistema de remuneração dos executivos, entre outros, enquanto os mecanismos externos estão relacionados ao mercado de fusões e aquisições e sistema legal/regulatório (FASSARELLA, 2012). Dentre as diversas organizações atuantes no agronegócio, temos uma que traz características diferenciadas, que é a cooperativa. Bialoskorski Neto (2015, p. 186) diz que “nas sociedades cooperativas, o cooperado assume, ao mesmo tempo, as funções de usuário ou cliente da empresa e de seu proprietário ou ainda gestor, transferindo funções da sua economia individual para empresa cooperativada”. Complementa o autor supracitado, que o cooperativismo é realmente uma forma importante de organização dos produtores rurais, devido às estruturas de mercado encontradas no setor primário da economia, possibilitando a agregação de valor ao seu sistema de produção e o equilíbrio de poder de mercado. Os estudos sobre governança corporativa ganharam relevância com o surgimento das modernas corporações, sendo que o centro das discussões sempre esteve relacionado à estrutura de propriedade, ao controle e ao conflito de interesses (FERREIRA, 2012). Assim, aplicar estudos dessa temática às cooperativas pode ser um diferencial que contribuirá para o fortalecimento das organizações cooperativas, sobretudo aquelas voltadas para o agronegócio. Nesse contexto, o presente ensaio teórico tem como objetivo discutir aspectos relacionados à competitividade e governança no agronegócio, com aplicação às cooperativas.
A gestão do arranjo físico assume fundamental importância na busca da melhoria na qualidade do ambiente de trabalho e do desempenho dos processos como um todo. Um planejamento adequado, com o uso de estratégias atuais baseadas em estudos do campo motivacional, ergonomia, mobiliário, layout e, mais recentemente, da chamada neuroarquitetura, pode oferecer diversos benefícios para a organização, com pessoas mais motivadas e satisfeitas, maior facilidade nos processos e na movimentação dos materiais e pessoas, com redução de custos e tempo nas operações. No âmbito das unidades administrativas do Poder Judiciário, isso se mostra fundamental, tendo em vista a natureza das atividades, muitas vezes prolongadas e repetitivas inibindo o funcionamento mental do colaborador, o uso intensivo do computador e poucas pausas. Nesse sentido, esse artigo busca destacar a relação entre o ambiente de trabalho e o sucesso organizacional como um todo, sem objetivar um estudo de caso específico. São trazidos conceitos a serem aplicados no ambiente de trabalho, de modo que se obtenha maior eficácia na prestação do serviço público, com foco nas chamadas atividades “meio”, relacionadas às unidades administrativas do Poder Judiciário.
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