Objetivo: Identificar a presença de interações medicamentosas em pacientes nefrológicos em um hospital de referência do nordeste brasileiro e verificar a frequência e gravidade dessas interações. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de campo, de natureza descritiva, realizada a partir de análises das prescrições médicas dos pacientes nefrológicos em que foram observadas todas as prescrições médicas dos pacientes admitidos na Clínica Nefrológica, nos meses de dezembro do ano de 2018 e Janeiro do ano de 2019. As informações obtidas foram analisadas utilizando a base de dados Drugs.com e submetidas à estatística. Resultados: Das 329 prescrições analisadas, 82,98% possuíam interações medicamentosas, sendo 12,38% dessas classificadas como menores, 75,97% moderadas e 11,65% maiores. A interação medicamentosa entre Anlodipino e Enalapril (14,89%) foi a mais frequente dentre as interações menores. As interações moderadas predominantes foram: Furosemida e Prednisona (31%) e Anlodipino e Prednisona (30,40%). Enquanto, nas interações classificadas como maiores prevaleceram Anlodipino e Sinvastatina (20,97%) e Atenolol e Clonidina (10,33%). Conclusão: É perceptível a elevada frequência de interações medicamentosas (IM) na Clínica Nefrológica, e assim, torna-se necessário lembrar a real importância da inclusão do farmacêutico na equipe multiprofissional para o sucesso terapêutico do paciente.
A influência da internet no processo de automedicação: uma revisão integrativa The influence of the internet on the self-medication process: an integrative review
Objetivo: Avaliar o conhecimento da população universitária sobre o uso farmacológico da Cannabis sativa. Método: Foi usado um questionário sobre a planta, destinado à população universitária, através do aplicativo Google forms. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A pesquisa mostrou que mais de 50% dos pesquisados já usaram algum tipo de droga e 20% destes já fizeram uso da maconha. Dos entrevistados, 67% e 61% responderam que conheciam a planta e sua importância, e 33%, 39% responderam que não, respectivamente. 63% conhecem alguma patologia tratada pela Cannabis e 37%, não. Apenas 15% disseram que a droga age diretamente no SNC, discordandando da maioria (75%). Cerca de 40% dos entrevistados afirmam que a maconha é uma droga leve e 58% disseram que não. Uma média 77% dos universitários acham que a planta causa dependência/crise de abstinência. Discordando dos demais. 80% acreditam que a droga cause quadros depressivos/transtornos psicológicos. Conclusão: Diante dos dados da pesquisa conclui-se que os universitários ainda carecem de mais conhecimentos com relação às ações farmacológicas da Cannabis sativa, uma vez que foram observados apenas conhecimentos superficiais sobre o seu uso.
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