A Tuberculose (TB) é a principal causa de morte em razão de um único agente infeccioso em adultos em todo o mundo. Deste total, a doença osteoarticular constitui de 10 a 20% dos casos e de 1 a 3% de todos os casos de tuberculose. Dessa forma, o objetivo deste estudo é analisar as internações por tuberculose óssea (TBO), em pessoas entre 40 e 80 anos ou mais, no Brasil e suas regiões, nos últimos 5 anos. Trata-se de um estudo epidemiológico, acerca das internações decorrentes de TBO, elaborado através de dados secundários, em pessoas entre 40 e 80 anos ou mais, no período de 2018 a 2022, no Brasil e suas macrorregiões. No período analisado, foram registradas 242 internações por tuberculose óssea, em pessoas entre 40 e 80 anos ou mais, no Brasil. No que tange às regiões geográficas, o maior número de internações concentra-se na região Sudeste. Em relação à faixa etária, os pacientes de 50 a 59 anos foram as mais acometidas. Em relação ao sexo biológico, o sexo masculino foi o que predominou, totalizando 183 das internações. Esta pesquisa demonstra que a tuberculose óssea é um problema de saúde pública, sendo passível de diagnóstico precoce e cuidados preventivos, devendo haver ações como educação em saúde, visando minimizar gastos desnecessários e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Objetivo: Elucidar os principais mecanismos de trauma ortopédico com fraturas em pacientes de 0 a 12 anos atendidas no pronto socorro pediátrico em um hospital do oeste do Paraná. Método: Estudo quantitativo epidemiológico, observacional; descritivo; retrospectivo a partir da coleta e análise de dados dos prontuários (352) de atendimentos no pronto socorro pediátrico entre janeiro de 2019 a dezembro de 2020. Foram excluídos da análise os pacientes que não obtiveram o diagnóstico de fratura (193). Resultados: Da amostragem de 159 prontuários analisados, o sexo biológico prevalente foi o masculino (52,5%). Acerca da idade, a faixa etária de maior relevância constitui-se no intervalo de 2 – 5 anos (49,3%), sendo o pico etário de 5 anos (15,8%). Quanto a classificação das fraturas, 71,4% mostraram-se completas e 82,3% geradas por trauma direto, sendo os membros superiores os mais acometidos (84,8%), predominantemente no hemicorpo esquerdo (55,7%). O osso mais atingido foi o rádio (39,2%) e o mecanismo de trauma mais frequente a queda de mesmo nível (48,5%), sendo a queda de bicicleta de maior relevância (10,1%). Secundariamente, a queda de plano elevado mostrou-se significativa, caracterizando 32,2% dos casos, das quais a queda de cama foi a prevalente, retratando 23,1%. Ademais, no que se refere a escolha do método terapêutico, o tratamento conversador foi prevalente em 75% das ocorrências. Conclusão: Estudos como o presente, apresentam informações importantes para medidas preventivas às crianças, através de políticas de promoção à saúde e prevenção de acidentes que provoquem danos ou sequelas nesta população.
O objetivodesteestudoéanalisar o perfil dos diagnósticos por displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ), em nascidos vivos, no Brasil, no período de 2016 a 2020. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e analítico, acerca das internações decorrentes de DDQ, Código Internacional de Doenças (CID) Q650 a Q659, elaborado através de dados secundários obtidos do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos do Sistema Único de Saúde (SISNAC/SUS), disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS), em recém nascidos, no período de 2016 e 2020, no Brasil. No período analisado, foram registradas 1.150 diagnósticos por deformidades congênitas do quadril, em nascidos vivos, no Brasil. No que tange ao CID das deformidades congênitas do quadril, o maior número de casos concentra-se no CID Q650, luxação congênita unilateral do quadril, com 410 casos (35,65%), seguida do CID Q652, luxação congênita específica do quadril, responsável por 202 casos (21,29%). Quanto à etnia informada dos nascidos vivos, o maior número de casos prevaleceu nas crianças de etnia parda, com um total de 553 casos (448,08%). Em seguida, a etnia branca foi responsável por 475 casos (41,30%). Conclusão: Portanto, esse levantamento evidencia que os casos por displasia do desenvolvimento do quadril por ano, em nascidos vivos, apresentam um valor aproximado, sem grandes variações. Isso ressalta a necessidade de delimitação epidemiológica, para que as políticas públicas, voltadas tanto para o tratamento quanto para a prevenção, sejam direcionadas.
Objetivo: analisar quantitativa e qualitativamente os pacientes internados por COVID-19 no Hospital São Lucas, da cidade Cascavel – PR, correlacionando o prognóstico desses pacientes com morbidades preexistes como obesidade e diabetes mellitus. Métodos: tratou-se de uma pesquisa exploratória transversal, seccional, retrospectiva, quantitativa e qualitativa de coleta de dados de janeiro a junho de 2021. Foram utilizados dados de prontuários de 385 pacientes, internados por COVID-19 e atendidos no Hospital São Lucas. Resultados: nos 385 pacientes analisados, 66% eram do sexo masculino e 87,4% tinham idade superior a 41 anos. Os diabéticos foram 16,9% da amostra. O IMC indicou sobrepeso ou obesidade em 74,9%. A maioria permaneceu hospitalizada de 4 a 14 dias. Sobre a análise radiológica, 91,3% apresentou comprometimento pulmonar, o qual foi de 26% a 75% do parênquima em 80,61%. Assistência respiratória foi demandada por 94% - na forma de ventilação mecânica não invasiva para 56,9%, e invasiva para 37,1. A taxa de mortalidade foi de 27,5% - sendo idade, sexo masculino e demanda por ventilação mecânica invasiva seus fatores de risco mais evidentes. Conclusão: Idade, sexo masculino e necessidade de ventilação mecânica invasiva foram os fatores de pior prognóstico frente à COVID-19. O diabetes mellitus foi associado a maior comprometimento pulmonar. O IMC se mostrou não relevante na análise dos desfechos, possivelmente pela grande quantidade de pacientes na amostra com sobrepeso ou obesidade.
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