In a short time, humanity has experienced two pandemics: the influenza A virus pandemic (pH1N1) in 2009 and the coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic in 2020. Therefore, it is likely that the general population will erroneously seek to compare the two pandemics and adopt similar attitudes in facing them. However, the two pandemics have their intrinsic characteristics that distinguish them considerably; for example, the virulence of the infectious agents and the availability of treatment and vaccine. Consequently, given this knowledge gap between the pH1N1 and COVID-19 pandemics, we conducted this review to clarify and summarize, above all, the epidemiological historical aspects of these two viruses of great importance to global public health.
Introdução: A diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica, que gera hiperglicemia. Decorre devido à uma deficiência nas células beta pancreáticas, responsável por produzir o hormônio da insulina, ou a uma resistência à insulina, sendo classificadas como DM tipo 1 e DM tipo 2. Tanto tipo 1, quanto tipo 2 severa, são tratadas com reposição de insulina. O avanço da engenharia genética, especialmente a tecnologia do DNA recombinante, possibilitou a criação de novas terapias gênicas, baseadas na programação de células, principalmente bacterianas, como Escherichia coli, utilizando fragmentos do plasmídeo bacteriano, recombinados à fragmentos do DNA humano, com a característica desejada. Ao introduzir esse DNA recombinado na célula hospedeira ocorrerá multiplicação do plasmídeo recombinante e divisão das bactérias. Objetivo: Descrever como a tecnologia do DNA recombinante foi aplicada na produção de insulina, e consequentemente no aprimoramento do tratamento de diabetes mellitus. Materiais e métodos: Refere-se à uma revisão bibliográfica, no qual foram utilizados os bancos de dados, PUBMED, SciELO e Google Acadêmico, utilizando os descritores: diabetes mellitus, tecnologia do DNA recombinante e tratamento de diabetes mellitus com DNA recombinante. Restringiu-se a busca a partir do ano 2000, selecionando 4 textos científicos. Resultados: A insulina é utilizada no tratamento da diabetes, tornando necessário a ampliação da produção, simultaneamente que diminuam a rejeição e possuam baixo custo. A princípio utilizavam-se insulina animal, porém haviam suprimentos limitados, comparado à demanda. Posteriormente, fabricaram a insulina humana semissintética, onde purificavam a insulina animal, assim, amenizando as reações imunes. Com a criação da tecnologia do DNA recombinante, foram produzidas as insulinas humanas recombinantes, elevando os benefícios devido sua pureza e melhor qualidade. Subsequente desenvolveram análogos da insulina que possui maior eficiência, pois, reduz casos de hipoglicemia, contudo, a insulina recombinante até então, é utilizada devido ao custo-benefício. Conclusão: Constata-se que a criação dessa biotecnologia foi um marco para o tratamento da diabetes, visto que possibilitou a fabricação de insulina com DNA humano em larga escala, com valor acessível e redução de rejeições, porém é mostrado obstáculos nesse tratamento, tendo potencial na combinação dessa tecnologia a outras, gerando inovações no tratamento da DM e de outras doenças.
Introdução: Os biofármacos, também conhecidos como medicamentos biológicos, são fármacos desenvolvidos por meio de processos biotecnológicos, onde se utiliza a tecnologia do DNA recombinante em sistemas vivos como bactérias, vírus, leveduras e principalmente células de mamíferos. Com o crescente desenvolvimento tecnológico, cada vez mais a indústria farmacêutica vem se inovando neste âmbito, afim de combater inúmeras doenças que não são sensíveis a terapias tradicionais, como por exemplo, o câncer, artrite reumatoide, diabetes, dentre outras. Infelizmente, acompanhado do avanço biotecnológico vem alguns desafios importantes que atrapalham a produção em larga escala em nosso país. Objetivo: Descrever os principais desafios encontrados na produção de biofármacos no Brasil no âmbito público. Materiais e métodos: Trata-se de um trabalho de revisão bibliográfica, onde foram coletados 10 artigos, dos quais 6 foram selecionados para síntese deste trabalho. As bases de dados de procura foram: PubMed, SciELO e Google Acadêmico, utilizando os descritores: biofármacos e medicamentos biológicos, publicados na série temporal 2016-2020. Resultados: A produção de um biofármaco acompanha uma série de etapas que vão desde a descoberta de novas moléculas até a validação e caracterização de todo o processo para que se tenha um produto final. Entre essas etapas é necessária uma gama de processos industriais que necessitam de profissionais altamente capacitados, equipamentos sofisticados e investimentos altos para cada etapa de produção, que dura em média 10 a 15 anos ao todo. No Brasil, o principal desafio enfrentado é a falta de investimentos desde a pesquisa básica, tornando inviável a produção destes medicamentos no setor público, tendo a necessidade de importações, elevando os preços desses medicamentos no mercado e comprometendo a saúde populacional, principalmente das pessoas mais carentes que não possuem recursos para adquirir estes fármacos. Conclusão: Conclui-se que com o aumento da expectativa de vida, essas doenças acompanham a população corriqueiramente e que é indispensável a criação destes medicamentos para garantir uma melhor qualidade de vida. Sugere-se que sejam criados investimentos em indústrias e instituições nacionais para a produção destes fármacos e que sejam criadas novas estratégias para atender as demandas, como por exemplo a produção em larga escala de fármacos biossimilares.
Introdução: O polietileno tereftalato (PET) é um polímero sintético composto por monômeros de ácido tereftálico (TPA) e etilenoglicol (EG). Patenteado em 1941, sua durabilidade e outras propriedades físicas favoráveis tornaram o PET um dos componentes mundialmente utilizados para produzir derivados plásticos, porém o acúmulo desses na biosfera tornou-se uma preocupação global. Em 2016, foi descoberta a bactéria Ideonella sakaiensis, capaz de degradar PET e utilizar TPA e EG como sua única fonte de carbono por meio de duas enzimas denominadas PETases e MHETases. Objetivos: Realizar uma revisão de literatura sobre a biodegradação de politereftalato de etileno pela bactéria Ideonella sakaiensis a fim de compreender seu mecanismo enzimático. Material e métodos: Realizou-se uma busca na base de dados BVS de 2016 até 2021, com os descritores “biodegradation”, “Ideonella sakaiensis” e “polyethylene terephthalate”, com total de 20 artigos. Desse total, 7 artigos foram descartados por não corresponderem aos objetivos do estudo. Resultados: Em 2016, a bactéria gram-negativa Ideonella sakaiensis foi descoberta em detritos PET em uma fábrica de reciclagem de garrafas japonesa, e demonstrou crescimento em filmes PET de baixa cristalinidade em temperaturas moderadas, entre 20 e 40°C. Foi observado que I. sakaiensis secreta duas enzimas α/β-hidrolases (PETase e MHETase) para hidrólise extracelular do PET e catabolizar os produtos da hidrólise (TPA e EG) como sua fonte de carbono. Inicialmente, a PETase é secretada no meio extracelular para hidrolizar o PET em monoetil-2-hidroxietiltereftalato (MHET) e EG. O produto MHET é transportado para o espaço periplasmático e degradado pela segunda enzima MHETase em monômeros de TPA e EG. Conclusão: Em resposta ao acúmulo de plásticos na biosfera, I. sakaiensis mostrou adaptação para degradar o PET sintético como fonte de alimento. Como o PET foi patenteado há aproximadamente 80 anos, o sistema enzimático para degradação de PET em I. sakaiensis demonstra a notável velocidade que os microrganismos adaptam-se para explorar novos substratos. Além disso, a biodegradação pela PETase pode fornecer uma abordagem ecológica para a despolimerização e reciclagem de produtos PET, porém, seu desempenho precisará ser aprimorado substancialmente para PET de alta cristalinidade.
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