O presente artigo propõe uma reflexão acerca da importância da institucionalização da discussão de gênero no interior das universidades, a partir de um levantamento da ocorrência do termo “gênero” nos títulos e ementas das disciplinas que compõem as grades curriculares dos cursos de graduação em Psicologia da cidade de São Paulo. As universidades gozam de autonomia didático-científica, e pressupõe-se que sejam agentes de desenvolvimento social, estimulando a construçãode um pensamento e conhecimento crítico-reflexivos. Constatou-se que, mesmo com políticas e diretrizes que definem a inclusão da discussão de gênero nos currículos, a quase ausência de disciplinas com o termo “gênero” em seus títulos ou ementas indica que tal debate não está instituído nos cursos de Psicologia da cidade de São Paulo.
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