A qualidade do solo proporciona funções indispensáveis a vida e a fertilidade relacionada ao mínimo do dano ao ecossistema, sustenta uma atividade agrícola permanente. Portanto, objetivou-se averiguar a qualidade físico-química do solo do horto municipal de Inhangapi, no estado do Pará, e possíveis alterações qualitativas em um trecho do rio Inhangapi. Foram realizadas amostragens em períodos de diferentes regimes pluviométricos de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, a fim de identificar a influência das chuvas nos parâmetros avaliados. Posteriormente, foram realizadas análises físico-químicas no Laboratório do Centro de Tecnologia Agropecuária localizado na Universidade Federal Rural da Amazônia. Com as análises físico-químicas do solo foi verificado que há necessidade de práticas conservacionistas que visem melhorar a área de cultivo, através de calagem, consórcio com leguminosas para melhor aporte de nitrogênio e mantendo a cobertura do solo para evitar erosão e lixiviação e uso de compostagem com o intuito de melhorar o aporte de matéria orgânica e melhorar a retenção de água, uma vez que o solo é arenoso. Também foi aplicado o protocolo de avaliação rápida do corpo hídrico em um trecho do rio. São necessários maiores cuidados no trecho do rio onde foi aplicado o protocolo, como uso de mata ciliar no auxílio para o problema de assoreamento do leito do rio acarretando na proteção hídrica da área próxima.
A castanha do Brasil (Bertholletia excelsa) e portuguesa (Castanea sativa Mill.) são culturas cultivadas no Brasil e em Portugal, respectivamente, e suas amêndoas consumidas principalmente in natura, as quais são ricas em minerais, vitaminas e nutrientes. Dessa forma, objetivou-se avaliar e comparar as características físicas e físico-químicas das amêndoas da castanha do Brasil e portuguesa. Foram analisados 6 kg de castanhas de cada tipo, através das suas características físicas como altura, diâmetro maior e menor, e características físico-químicas como pH, acidez total titulável, cinzas, umidade, proteína e lipídeos. As análises da castanha do Brasil foram realizadas no Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal Rural da Amazônia. Já as análises da castanha portuguesa foram realizadas no Laboratório de Química da Universidade do Porto. Aplicou-se software Microsoft Excel, para análise de média e desvio padrão. Logo após foi realizado o Teste t de Student para comparação entre as médias das castanhas brasileiras e portuguesas, e em seguida realizou-se uma análise multivariada (PCA e HCA), todos através do software Minitab 16.0. Através dos resultados foi possível confirmar a diferenciação das castanhas em todos os parâmetros analisados. Verifica-se que a castanha do Brasil é rica em proteínas (14,58%) e lipídeos (64,07%), e a castanha portuguesa tem alta concentração de umidade (50%), baixa concentração de proteína (7,10%), porém possuindo alto valor biológico e, segundo a literatura, é rica em fibra alimentar.
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