R E S U M OObjetivoEste artigo tem por objetivo avaliar a complexidade da farmacoterapia de pacientes diabéticos, usuários de uma Unidade Básica de Saúde.MétodosTrata-se de estudo observacional, descritivo com delineamento transversal. A avaliação da complexidade do regime terapêutico foi realizada com base no Índice da Complexidade da Farmacoterapia. Foi considerado o tratamento medicamentoso de uso contínuo dos pacientes, incluindo antidiabéticos e fármacos para hipertensão e dislipidemia. As variáveis independentes foram representadas pelas interações medicamentosas, total de medicamentos utilizados, número de vezes e frequência mensal de visitas à unidade de saúde. As potenciais interações medicamentosas foram avaliadas por meio da base de dados Drugdex System – Thomson Micromedex® – Interactions, e a assiduidade de consultas foi obtida pelas datas de cadastro e da última visita.ResultadosNa amostra estudada, 52,0% dos participantes tinham idade superior a 60 anos, sendo 73,3% do sexo feminino e, em média, frequentavam a unidade de saúde 0,257±0,22 vezes ao mês. A média da complexidade da farmacoterapia foi de 9,42±4,24, sendo mais proeminente na seção B (frequência de doses): 5,03±2,57.ConclusãoA partir da realização deste estudo foi possível identificar uma elevada complexidade da farmacoterapia, que apresentou associação positiva com diversos fatores: número de medicamentos, interações medicamentosas, consultas e frequência mensal à unidade básica de saúde.
AIMS: Assess the complexity of pharmacotherapy in diabetes mellitus in a basic health unit and investigate possible correlations with biochemical and pressure variables. METHODS: It is study observational, descriptive, cross-sectional study that included all patients with a primary diagnosis of type 2 diabetes and a prescription filled with at least one oral antidiabetic agent. The quantification of the complexity of the therapeutic regimen was performed according to the complexity index of the pharmacotherapy; and it was correlated with variables of the biochemical profile: capillary glycemia, creatinine and glomerular filtration, and pressure systolic and diastolic blood pressure, using the Spearman correlation analysis. RESULTS: The median of the complexity index of pharmacotherapy was 9.42±0,48 points, being more prominent in section B (5.03±2.57). The index was correlated with capillary glycemia (rho=0.538), systolic blood pressure (rho=0.520), creatinine (rho=-0.406) and glomerular filtration (rho=0.566). This correlation was directly proportional to the increase in capillary glycemia (p<0.01), systolic blood pressure (p<0.01) and glomerular filtration (p<0, 01), and inversely proportional to creatinine (p<0.05). CONCLUSIONS: Our findings revealed that polypharmacy in diabetes mellitus contributed to the generation of pharmacotherapy complexity, resulting in non-adherence to the prescribed treatment and consequently contributing mainly to the lack of glycemic and pressure control.
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