Introdução: A dislipidemia caracteriza-se pela elevação dos níveis plasmáticos de colesterol de baixa densidade (LDL-c), redução dos níveis de colesterol de alta densidade (HDL-c) e/ou aumento de triglicérides (TG). Essas alterações evidenciam o risco para doenças cardiovasculares (DCV) e uma alta probabilidade de ocorrência de morte por eventos coronarianos. Objetivo: Avaliar a prevalência de dislipidemia e fatores de risco associados em pacientes ambulatoriais do hospital universitário da Universidade Federal do Piauí. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, no qual a amostra foi constituída por 124 pacientes. Foram analisados os principais fatores de risco modificáveis: sobrepeso e sedentarismo, e não modificáveis: idade e sexo. Resultados: Foram selecionados 137 pacientes para participarem do estudo, porém 13 foram excluídos, pois apresentavam dados incompletos, permanecendo 124 pacientes. Os fatores de risco modificáveis mais prevalentes no estudo foram sobrepeso (75,86%) nos homens com dislipidemia e 84,48% nas mulheres com dislipidemia. O sedentarismo foi observado em 69% dos homens com dislipidemia e 61% das mulheres com dislipidemia. Os fatores de risco associados à dislipidemia foram a hipertensão, o diabetes mellitus e o tabagismo. Conclusões: A partir da realização deste estudo foi possível concluir que a maioria dos pacientes não tinha conhecimento prévio de seu perfil lipídico; a dislipidemia mais prevalente foi a hipertrigliceridemia isolada e o fator de risco mais prevalente foi o sobrepeso. Faz-se necessário o maior acompanhamento desses pacientes, aconselhando-os em relação a seus hábitos de vida para que possam ter uma melhor qualidade de vida.
R E S U M OObjetivoEste artigo tem por objetivo avaliar a complexidade da farmacoterapia de pacientes diabéticos, usuários de uma Unidade Básica de Saúde.MétodosTrata-se de estudo observacional, descritivo com delineamento transversal. A avaliação da complexidade do regime terapêutico foi realizada com base no Índice da Complexidade da Farmacoterapia. Foi considerado o tratamento medicamentoso de uso contínuo dos pacientes, incluindo antidiabéticos e fármacos para hipertensão e dislipidemia. As variáveis independentes foram representadas pelas interações medicamentosas, total de medicamentos utilizados, número de vezes e frequência mensal de visitas à unidade de saúde. As potenciais interações medicamentosas foram avaliadas por meio da base de dados Drugdex System – Thomson Micromedex® – Interactions, e a assiduidade de consultas foi obtida pelas datas de cadastro e da última visita.ResultadosNa amostra estudada, 52,0% dos participantes tinham idade superior a 60 anos, sendo 73,3% do sexo feminino e, em média, frequentavam a unidade de saúde 0,257±0,22 vezes ao mês. A média da complexidade da farmacoterapia foi de 9,42±4,24, sendo mais proeminente na seção B (frequência de doses): 5,03±2,57.ConclusãoA partir da realização deste estudo foi possível identificar uma elevada complexidade da farmacoterapia, que apresentou associação positiva com diversos fatores: número de medicamentos, interações medicamentosas, consultas e frequência mensal à unidade básica de saúde.
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