OBJETIVO: Avaliar a adesão dos profissionais de saúde quanto à higienização das mãos em um serviço de Terapia Intensiva Neonatal. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa seccional, realizada por meio de um checklist utilizado pelo Serviço de Controle de Infecções Hospitalares para verificar a adesão das equipes multidisciplinares à higienização das mãos. A coleta ocorreu na unidade de Terapia Intensiva Neonatal, em todos os turnos de trabalho. Foram contabilizadas 1096 observações, analisadas sob estatística descritiva. RESULTADOS: A taxa de adesão foi de 55,4%, destas 83% com água e sabão e 17% por fricção com álcool. O momento de maior adesão com água e sabão foi antes e após o contato com o paciente; e a ação com álcool, antes do contato com o paciente. Os fonoaudiólogos obtiveram a taxa mais elevada de higienização das mãos (93,7%). CONCLUSÃO: Verificou-se baixa taxa de adesão pelos profissionais de saúde à HM, exceto os fonoaudiólogos, especialmente após risco de exposição a fluídos corporais.
Objetivo: descrever como ocorre a utilização dos serviços por crianças e adolescentes com necessidades especiais de saúde (CRIANES) e as implicações destes na constituição da rede de atenção à saúde (RAS). Método: pesquisa qualitativa desenvolvida por meio de entrevistas mediadas pelo Mapa Falante com 17 familiares de CRIANES no primeiro semestre de 2019. Os cenários foram o Pronto-Socorro Pediátrico e a Unidade de Internação Pediátrica de um hospital de ensino. Os dados foram submetidos à análise temática indutiva. Resultados: os temas oriundos da análise foram: Caminho percorrido para a articulação da rede de atenção à saúde de CRIANES e Desafios para a articulação da rede de atenção à saúde de CRIANES. Os temas apontaram a descontinuidade da rede de atenção à saúde de CRIANES. Conclusão: as famílias não possuem um fluxo de referência e contrarreferência consolidado nas RAS e enfrentam constantes peregrinações pela rede na procura pelos serviços de saúde.
Objective To know the perception of children and adolescents undergoing cancer treatment about hospitalization. Methods Qualitative research conducted with 13 children and adolescents hospitalized for cancer treatment at a referral hospital in southern Brazil. Semi-structured interviews mediated by the drawing technique were conducted from May to November 2018. Data was submitted to inductive thematic analysis based on the theoretical framework of Brazil’s National Humanization Policy. Results Disturbances were detected in the professionals' communication with the hospitalized children and adolescents. The participants felt socially isolated and highlighted the importance of recreational activities during hospitalization. Conclusion Infant cancer is complex and needs multidisciplinary care during the treatment, enabling the organization of healthy and welcoming spaces that favor humanization of care.
Objective: To analyze the development of acute health problems in moderate and late premature babies in the first month of life. Method: Cross-sectional / epidemiological study with a quantitative approach with 123 moderate and late preterm newborns (NB) in a hospital in southern Brazil. Obstetric, neonatal and socioeconomic variables were collected during hospitalization, while the instrument on acute health problems was applied at the end of the first month of life by telephone contact. For the analysis, tests were used to compare the frequency between the dependent variables and the outcome (Chi-Square and Fisher). A p-value less than or equal to 5% (p≤0.05) was considered a significant statistical association. Results: From the data analysis of 123 newborns, the occurrence of at least one health problem was identified in 96.7% of premature infants. Vomiting was the most frequent health problem. The development of acute health problems, mainly respiratory, at the end of the neonatal period was associated with: birth weight, Apgar 1st min <7 and Apgar 5th min <7, need for neonatal resuscitation, hospitalization in intensive care, type of diet, in addition to associations with the patients' socioeconomic characteristics. Conclusion: Neonatal risk and vulnerability factors are associated with the development of acute respiratory disorders in the first month of life in moderate and late preterm infants, giving rise to greater attention in the monitoring of the studied group.
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