O artigo trata da temática acoplamento seres humanos/máquinas numa perspectiva da complexidade, ou seja, abordando as tecnologias de forma inseparável de todas as dimensões da realidade humana. Neste sentido, faz uma ruptura com o projeto de purificação da modernidade que separa em estatutos ontológicos e epistemológicos distintos homens e máquinas. Para fundamentar estas reflexões teóricas os autores fazem um recorrido histórico das tecnologias dando ênfase à revolução cibernética e aos seus desdobramentos numa segunda cibernética destacando que esta última, com seus saberes de segunda ordem, foram basilares para uma visão complexa da cognição. A partir então desta abordagem complexa os autores fazem considerações ontológico/epistemológicas sobre a potencialização dos sujeitos com patologias cognitivas na relação com tecnologias touch fazendo referencia a dados empíricos de pesquisas com crianças autistas através do uso de tablets. O artigo não é um relatório de pesquisa mas usa os dados emergentes para fazer reflexões sobre um novo contexto cultural e sobre o papel do objeto técnico para entendermos a cognição de forma ampliada.Palavras-chave: Cognição. Tecnologias touch. Acoplamento humanos/máquinas-cibernética de segunda ordem. Complexidade.
A presença cada vez mais marcante das tecnologias de comunicação e informação no cotidiano dos sujeitos tem alertado aos profissionais da educação para a necessidade de construir e utilizar a potencialidade dessas ferramentas. O objetivo deste artigo é mostrar que os pressupostos da Teoria da Complexidade, num ambiente virtual, contribuem de forma decisiva para potencializar a aprendizagem da língua inglesa. Para tanto, são considerados como princípios norteadores, a teoria da Biologia da Cognição de Humberto Maturana e Francisco Varela, os estudos sobre tecnologia de Pierre Levy, bem como os pressupostos de Edgar Morin e outros pesquisadores da complexidade. A Internet, através de suas características como a recursividade, interação e autonomia, possibilitou a construção do aprendizado, e mais especificamente do aprendizado da língua inglesa, servindo, dessa forma, como importante instrumento de potencialização do conhecimento/subjetividade. Minha experiência como professora de língua inglesa, através da utilização do ambiente o EAD da Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC –tem mostrado resultados importantes na aprendizagem dessa língua, por enfatizar o estar junto virtual e estabelecer novas relações com o saber que oportuniza a construção do conhecimento e de novos cenários mundiais.
Este artigo descreve algumas reflexões resultantes de minha pesquisa de Mestrado e tem como eixo principal a utilização das novas tecnologias de informação e sua relação com o sujeito. A experiência vivenciada no ambiente multimeio, através da utilização da Internet, permitiu observar alterações significativas de conhecimento/subjetividade nos envolvidos, considerando o envolvimento da totalidade do ser na virtualidade, no entrelaçamento do racional e do emocional, e, dessa forma, agregando qualidade à vida dos sujeitos e trazendo de volta o encantamento perdido com a educação tradicional.
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