OBJETIVO: Verificar o efeito do treinamento físico sobre os níveis de força e a qualidade de vida, considerando capacidade funcional, limitações físicas, dor, estado geral de saúde, vitalidade e variáveis de relação social em idosas institucionalizadas. MÉTODOS: Participaram do estudo 36 idosas com 60 ou mais anos de idade, recrutadas no Serviço Social do Comércio (SESC), na cidade de São Luís-MA, compondo dois grupos: sedentário (n=16) e treinamento (n=20). Determinou-se a força muscular isométrica máxima dos extensores da coluna lombar e joelho, flexores de cotovelo e abdutores dos ombros, com o uso do dinamômetro NPRO2000. Aplicou-se questionário SF-36 para avaliação da qualidade de vida. O treinamento ocorreu em sessões, duas vezes por semana, de 60 minutos, por 12 semanas. A intensidade foi estabelecida pela zona de repetições máximas (três a quatro séries; 8 a 12 repetições) e a ordem dos exercícios foi modificada a cada quatro semanas. Estatisticamente, foi utilizado o teste t Student do programa SPSS 10.0. RESULTADOS: O grupo sedentário não alcançou valor significativo nas variáveis estudadas; o grupo treinamento atingiu escores significativos de ganho de força, nos extensores do joelho (p=0,0032; 30,23%) e extensores da coluna lombar (p=0,0207; 12,33%). A avaliação da qualidade de vida apresentou-se significativa, com aumento percentual nos domínios da capacidade funcional (p=0,0092; 11,05%), estado geral de saúde (p=0,0075; 14,17%), vitalidade (p=0,0015; 15,38%) e saúde mental (p=0,0154; 9,64%). CONCLUSÃO: O treinamento de força proposto promoveu aumento significativo na força muscular, repercutindo na melhoria da qualidade de vida nos domínios capacidade funcional, estado geral de saúde, vitalidade e saúde mental.
Na atualidade, as mulheres ainda são estigmatizadas no âmbito esportivo, principalmente no que se refere a prática das Artes Marciais e Esportes de Combate (AM&EC). No contexto escolar, estudos científicos que tratam da interface entre Lutas e questões de gênero são escassos. Esta investigação buscou apontar a acepção dos alunos sobre a participação feminina nas aulas de Lutas na Educação Física. Os estudantes do 3º ano do ensino médio responderam à um questionário semiestruturado, antes e após, serem submetidos a seis encontros que envolviam aulas teóricas e aulas práticas subsequentemente, totalizando 140 minutos, cada encontro. O estudo ocorreu no Centro Educacional Dom Ungarelli, em Pinheiro-MA, numa sala de aula adaptada com Tatame e abrangeu 13 modalidades de Lutas. Os pais autorizaram-nos a participar, assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, sendo excluídos aqueles que não frequentaram 75% das aulas ou não responderam. Os resultados mostram que, preliminarmente, 150 estudantes que participaram do estudo, 120 consideraram negativa a participação das meninas, pelo risco de se machucarem; apenas 19 julgaram-nas capazes e 11 com direitos iguais aos meninos. Posteriormente, todos aprovaram-nas nas aulas de Lutas, 35 confirmaram a capacidade delas e 60 estudantes passaram a reconhecer como uma prática em que as meninas também tem direito de participar; e destacamos que 55 estudantes perceberam que as Lutas rompem o preconceito de gênero. Portanto, concluímos que o conteúdo Lutas pode ser uma importante ferramenta educacional no combate aos estereótipos e preconceitos.
A obesidade é um dos problemas de saúde mais graves e crescentes que afeta a população mundial. Atualmente, é considera um problema de saúde pública, especialmente pelo fato do aumento de sua prevalência em crianças e adolescentes. No Brasil, percebem-se dados preocupantes em todas as regiões, fundamentalmente entre escolares. As causas da obesidade são de etiologia multifatorial, sendo as principais delas a inatividade física e a alimentação inadequada, rica em gorduras. O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares de forma a traçar estratégias de prevenção a essa enfermidade. Tratou-se de uma pesquisa de revisão sistemática da literatura com escolares de 6 a 10 anos que teve como base de dados artigos e periódicos publicados eletronicamente nas bases de dados: Scielo, Pubmed, Lilacs e Biblioteca Virtual em Saúde no período compreendido entre janeiro de 2002 e janeiro de 2013. Estudos apontam que devido ao avanço tecnológico e a transição nutricional no Brasil as crianças tem se tornado mais vulnerável ao risco de sobrepeso e obesidade visto que vivem mais tempo usando o computador, assistindo televisão ou vídeo game, preferem alimentos ricos em gorduras e açúcares e realizam pouca atividade física. O estudo também revelou uma maior prevalência de sobrepeso e obesidade em meninos e nas escolas privadas. Com a obtenção destes resultados evidencia-se a importância de implantar programas educacionais, voltados especialmente à formação de hábitos alimentares mais saudáveis e a prática regular de atividades físicas, desde a infância.
Purpose: the objective of the survey is to analyze the development of sports activities promoted on the context of a sportive center, thus identidy sports’ influence on the students’ life that practice sports. Methodology/Approach: the research is qualitative and quantitative by nature, and questionaires were applied to properly registered students on any sport modality. Findings: the investigation demonstrates that educational sportive program participant children and teenagers reveal informations that promote homogeneous sport. Research Limitation/implication: it is considered that the teachers’ pedagogical treatment with the sportive activities may influence the stay and continuance of students in the practice of sports, however, future studies may consider the coaches in the sample of subjects. Originality/Value of paper: the originality of the survey points to the need of investigating about the children and teenagers sports teaching professional’s role.
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