Inteligência artificial (IA) é a capacidade de dispositivos eletrônicos de tomar decisões e resolver problemas por meio de algoritmos sem a interferência humana. O aprendizado de máquina e o aprendizado profundo são técnicas que servem de base para a maioria das funções da IA. Seu emprego pode tornar a ecocardiografia mais eficiente, fazendo-a menos dependente do observador e com menor tempo de aquisição dos exames. Por meio de algoritmos, a aquisição de imagens cardíacas torna-se mais fácil, rápida e precisa, reduzindo assim a variabilidade inter e intraobservador e auxiliando a interpretação de dados complexos. Além da aquisição e interpretação das imagens, a IA tem aplicação no desenvolvimento de relatórios e laudos, e a tecnologia tem sido usada no acompanhamento da evolução dos pacientes. Recursos de medição automática, incluindo a determinação da fração de ejeção do ventrículo esquerdo, dimensões das câmaras cardíacas, espessura da parede e medidas de Doppler já foram validados em ambiente clínico. A avaliação da segmentação valvar, importante na intervenção cardíaca estrutural minimamente invasiva e por catéteres, é outra área em expansão. O futuro da IA na ecocardiografia está na análise automatizada de dados clínicos e de imagem para o melhor diagnóstico de diversas cardiopatias, assim como para a prevenção dos resultados terapêuticos e dos riscos individuais. As limitações da implementação da IA são dados de entrada de má qualidade ou enviesados, padrões não uniformes entre os fornecedores e a necessidade de integração entre os diferentes algoritmos para que funcionem em equipamentos diversos
ObjectiveTo evaluate the prognostic impact of the parameters of myocardial deformation using three-dimensional speckle tracking echocardiography (3DSTE) in patients with breast cancer who underwent chemotherapy with low doses of anthracyclines.BackgroundChemotherapy-related cardiotoxicity has an important prognostic impact on cancer survivors. Three-dimensional STE has revealed more consistent data than two-dimensional techniques and may represent a more accurate tool in the evaluation of myocardial function in patients who underwent chemotherapy.MethodsWe evaluated patients with breast cancer who were treated with anthracyclines (associated or not with trastuzumab) in five stages: baseline, after cumulative doses of 120 and 240 mg/m2 of doxorubicin, and then, after 6 months and at least 1 year after anthracyclines. Ultrasensitive troponin I (US-TnI) and a standard echocardiography study were performed at each stage. We analyzed left ventricular ejection fraction (LVEF) by Simpson's method, two-dimensional speckle tracking (2DSTE) with longitudinal and radial strain values, and 3DSTE with longitudinal, radial, and circumferential strain as well as twist, torsion, rotation, and three-dimensional global area strain (3DGAS). Cardiotoxicity was defined as a decrease in LVEF by more than 10 percentage points to a value lower than 53%.ResultsWe evaluated 51 female patients who were aged 50.6 ± 11 years. After the cumulative dose of 240 mg/m2 of doxorubicin, US-TnI was increased (>34 pg/ml) in 21 patients (45%, p > 0.001), LVEF remained unchanged (p = 0.178), while 2DSTE longitudinal strain was decreased (from −17.8% to −17.1%, p < 0.001) and 3DSTE detected changes in longitudinal, radial, circumferential, and area strain. After a lower cumulative dose of doxorubicin (120 mg/m2), 3DGAS (p < 0.001) was the only parameter that was changed. In the follow-up, 7 (13%) patients presented a decrease in LVEF. Three-dimensional GAS early changed to abnormal values was the only variable associated with a subsequent decrease in LVEF (definitive cardiotoxicity).ConclusionIn patients with breast cancer, 3DSTE detected early changes in area strain after very low doses of doxorubicin. The 3DGAS early changed to abnormal values was associated with a subsequent decrease in LVEF, representing a promising technique to predict chemotherapy-induced cardiomyopathy.
Fundamento: O ecocardiograma é particularmente importante para a avaliação de pacientes instáveis hemodinamicamente. Apesar de sua realização à beira do leito eliminar o risco resultante do transporte, a obtenção de imagens pode ficar prejudicada; o posicionamento adequado poderia contribuir para uma melhor qualidade de imagem e consequentemente análise do exame. Objetivo: Avaliar se o posicionamento do paciente pela enfermagem poderia influenciar a qualidade das imagens ecocardiográficas obtidas no leito. Métodos: Foram estudados de maneira consecutiva os pacientes com solicitação de exame no leito. Durante a realização de ecocardiograma transtorácico foram adquiridos vídeos dos planos paraesternal longitudinal (PEL) e apical 4-câmaras (Apical-4C) e a imagem estática do fluxo aórtico (FAo) em decúbito lateral esquerdo (DLE) e em decúbito dorsal (DD). As imagens digitalizadas foram analisadas cegamente por dois observadores em relação ao tipo de decúbito utilizado. A qualidade das imagens foi graduada como 1:boa/ótima; 2:inadequada/ruim; e comparadas com o teste de Kappa e correlação de Pearson. Resultados: Foram estudados 68 pacientes, com idade de 69 ± 24 anos, sendo 37 do sexo masculino e superfície corpórea 1,85 ± 0,09 m 2. Em relação aos cortes, as imagens em DLE apresentam melhor qualidade (p < 0,001) quando comparadas ao DD tanto para os vídeos Apical-4C (Kappa 0,19) e PEL (Kappa 0,25) e FAo (Kappa 0,13); a concordância entre os avaliadores para a qualidade das imagens foi de 95%. Conclusão: O posicionamento adequado do paciente no leito em decúbito lateral esquerdo contribui significativamente para a aquisição de imagens de melhor qualidade.
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