Inteligência artificial (IA) é a capacidade de dispositivos eletrônicos de tomar decisões e resolver problemas por meio de algoritmos sem a interferência humana. O aprendizado de máquina e o aprendizado profundo são técnicas que servem de base para a maioria das funções da IA. Seu emprego pode tornar a ecocardiografia mais eficiente, fazendo-a menos dependente do observador e com menor tempo de aquisição dos exames. Por meio de algoritmos, a aquisição de imagens cardíacas torna-se mais fácil, rápida e precisa, reduzindo assim a variabilidade inter e intraobservador e auxiliando a interpretação de dados complexos. Além da aquisição e interpretação das imagens, a IA tem aplicação no desenvolvimento de relatórios e laudos, e a tecnologia tem sido usada no acompanhamento da evolução dos pacientes. Recursos de medição automática, incluindo a determinação da fração de ejeção do ventrículo esquerdo, dimensões das câmaras cardíacas, espessura da parede e medidas de Doppler já foram validados em ambiente clínico. A avaliação da segmentação valvar, importante na intervenção cardíaca estrutural minimamente invasiva e por catéteres, é outra área em expansão. O futuro da IA na ecocardiografia está na análise automatizada de dados clínicos e de imagem para o melhor diagnóstico de diversas cardiopatias, assim como para a prevenção dos resultados terapêuticos e dos riscos individuais. As limitações da implementação da IA são dados de entrada de má qualidade ou enviesados, padrões não uniformes entre os fornecedores e a necessidade de integração entre os diferentes algoritmos para que funcionem em equipamentos diversos
Rheumatic heart disease (RHD) remains to be a very important health issue worldwide, mainly in underdeveloped countries. It continues to be a leading cause of morbidity and mortality throughout developing countries. RHD is a delayed non-suppurative immunologically mediated inflammatory response to the throat infection caused by a hemolytic streptococcus from the A group (Streptococcus pyogenes). RHD keeps position 1 as the most common cardiovascular disease in young people aged <25 years considering all the continents. The disease can lead to valvular cardiac lesions as well as to carditis. Rheumatic fever valvular injuries lead most commonly to the fusion and thickening of the edges of the cusps and to the fusion, thickening, and shortening of the chordae and ultimately to calcification of the valves. Valvular commissures can also be deeply compromised, leading to severe stenosis. Atrial and ventricular remodeling is also common following rheumatic infection. Mixed valvular lesions are more common than isolated valvular disorders. Echocardiography is the most relevant imaging technique not only to provide diagnostic information but also to enable prognostic data. Further, it presents a very important role for the correction of complications after surgical repair of rheumatic heart valvulopathies. Three-dimensional (3D) echocardiography provides additional anatomical and morphofunctional information of utmost importance for patients presenting rheumatic valvopathies. Accordingly, three-dimensional echocardiography is ready for routine use in patients with RHD presenting with valvular abnormalities.
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