observados por um período de até 9 anos, representando 27036 meses, ou 2253 anos. O estudo indicou um índice de sobrevida de 66% para os adultos e 69% para os jovens, sendo de 94% e 80% o índice de sobrevida para os adultos e jovens, respectivamente, com pós-operatório de 5 anos. A freqüência das complicações diante da amostra analisada foi: 0,4% de rotura do tecido; 0,4% de vazamento paravalvular; 2,7% de acidente vascular cerebral ; 3,2% de endocardite infecciosa ; 4,4% de calcificação. A curva atuarial de calcificação entre os anos de 1978 e 1982 (Grupo I) mostrou 94% dos adultos e 12% dos jovens livres dessa complicação. Por outro lado, de 1982 a 1986 (Grupo II), esse índice subiu para 99,0% entre os adultos e 92,0% para os jovens. Deste modo, concluímos que a nossa opção pela bioprótese de pericárdio bovino foi apropriada, visto que 96% dos pacientes estiveram livres de complicações fatais relacionadas à bioprótese, o que significa que, em 9 anos, o potencial da bioprótese foi apenas de 4%. DESCRITORES: próteses valvulares cardíacas, biológicas; próteses valvulares cardíacas, cirurgia.
INTRODUÇÃOHá 25 anos, iniciava-se uma nova fase na cirurgia cardíaca, pela possibilidade de substituição das valvas naturais por próteses valvulares. Quase ao mesmo tempo, surgiram a prótese de Starr-Edwards 10. 36 e a valva aórtica fresca de cadáveres empregada por ROSS30 como substitutos valvares ; a partir daí, surgiram novas téc-nicas e inúmeras próteses Evidencia-se, atualmente, que, mesmo diante de todos esses anos de estudo, ainda não foi possível de-