O objetivo desta pesquisa foi investigar, na literatura científica nacional entre os anos de 2016 a 2020, o conteúdo matemático dos estudos empíricos, bem como estratégias bem-sucedidas de inclusão de estudantes com deficiência em turmas do Ciclo de Alfabetização. Considerou-se, como fonte de dados, pesquisas empíricas selecionadas junto à base de dados eletrônicos do Portal dos Periódicos CAPES do The Scientific Electronic Library Online (SciELO), do Periódicos Eletrônicos em Psicologia (PePSIC) e do Index Psi Revistas Técnico-científicas (IndexPsi), acessados em setembro de 2020. Os estudos foram agrupados em três categorias de análise, sendo: utilização de tecnologias para o ensino de matemática para estudantes com deficiência; currículo e possíveis adaptações para o ensino de matemática para estudantes com deficiência e práticas de ensino de matemática na perspectiva inclusiva em turmas do Ciclo de Alfabetização. Os resultados apontam a escassez de pesquisas com essa abordagem para turmas do Ciclo de Alfabetização. Estudos que discutem acessibilidade curricular foram a maioria e estão, ainda, ocupados na busca de um currículo adaptado ou mesmo de metodologias inovadoras, em contextos isolados, distante da realidade da sala de aula. Os estudos analisados evidenciam resultados satisfatórios quando na vivência de situações de ensino cooperativas e colaborativas, onde os estudantes tenham oportunidade de compartilhar das mesmas experiências que os demais colegas. A adequação dos desafios, as adaptações de ferramentas, bem como as intervenções intencionais do professor, foram determinantes para garantir a equidade das práticas e a vivência de uma educação inclusiva de qualidade social.
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