RESUMOObjetivo: Descrever o perfil da sífilis materna e congênita no município de Florianópolis, nos anos de 2016 e 2017. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e retrospectivo com análise de dados secundários da sífilis congênita em Florianópolis, SC, nos anos de 2016 e 2017. Foram coletados dados de duas fontes: dados das fichas de notificação de sífilis congênita do município e dados do Ambulatório de Pediatria do Hospital Universitário da região. Os resultados foram apresentados em frequências relativas e absolutas e analisados no software Stata 12. Resultados: No período de estudo, foram notificados 129 casos de sífilis congênita no município de Florianópolis e 24 recém-nascidos com suspeita e/ou diagnóstico de sífilis no HU. Constatou-se que o perfil das mães envolvia mulheres jovens (média 24 anos), brancas (65,9%), que realizaram o pré-natal (81,4%) e com tratamento da sífilis inadequado (58,9%). A maioria dos parceiros não realizou o tratamento (65,1%). Com relação ao desfecho, em 12,5% da amostra observou-se aborto ou natimorto. Quanto aos neonatos, maior proporção era do sexo feminino (47,3%), de cor da pele branca (49,2%) e pertencia ao Distrito Sanitário (DS) Continente. Conclusões: O perfil encontrado permite o planejamento de estratégias mais efetivas. O quadro de reemergência da sífilis congênita
Introdução: O carcinoma gástrico, também conhecido como câncer de estômago é um dos tipos de câncer com grande incidência no Brasil, segundo dados do INCA. As formas de tratamento para carcinomas gástricos estão relacionadas ao estágio em que a doença se encontra, podem variar de cirurgias, ressecções a gastrectomias e linfadenectomias, podendo ser necessária a presença de quimioterapia. Sabe-se que alguns dos muitos tipos de cânceres podem levar à apresentação de algum quadro de disfagia, caracterizada pelas alterações no processo de deglutição. Objetivo: verificar qual o impacto do câncer gástrico na disfagia. Material e Método: Buscas de artigos nas bases de dados Medline (Pubmed), Cochrane Library, SciELO, LILACS e MEDLINE sem restrição de localização ou idiomas, publicados no período de janeiro de 2010 até agosto de 2018. A pesquisa foi realizada na base de dados com os descritores (“Deglutition Disorders” or “Dysphagia” or “Esophageal Dysphagia” or “Oropharyngeal Dysphagia” or “Swallowing Disorders”) and (“Stomach Neoplasms” or “Cancer of Stomach” or “Cancer of the Stomach” or “Gastric Cancer” or “Gastric Cancer, Familial Diffuse” or “Gastric Neoplasms” or “Neoplasms, Gastric or Neoplasms”, “Stomach” or “Stomach Cancer”). Resultados: A relação entre o câncer gástrico e a disfagia é abordada como uma importante consequência dos tipos de tratamentos. Foram encontrados cinco estudos que responderam a pergunta norteadora. Três dos cinco estudos selecionados tratam da qualidade de vida dos pacientes posteriormente ao tratamento. Conclusão: Foi verificado que a disfagia é observada como uma possível consequência do carcinoma gástrico e seu tratamento.
2010 até julho de 2020. Utilizando os descritores do dicionário selecionados a partir do dicionário Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Heading Terms (MeSH). Foram propostas para as buscas os seguintes descritores e operadores boleanos (Deglutition Disorders) and (Papillomaviridae) and (Head and Neck Neoplasms).Os estudos incluídos foram classificados como de alta qualidade. Foram incluídos no trabalho estudos com qualidade que obtiveram pontuação ≥ a 6 pontos segundo o protocolo para pontuação qualitativa proposto por Pithon et al. (2015). Resultados: Onze artigos foram identificados na pesquisa. As exclusões se deram por títulos, resumos e após leitura integral, 6 artigos finais foram admitidos para a discussão. Esses estudos obtiveram pontuação 11 no protocolo modificado de Pithon et al, para avaliação da qualidade dos mesmos. Conclusão: O impacto do carcinoma de cabeça e pescoço decorrente do papilomavírus humano é estabelecido cientificamente e a forma de tratamento poderá estar relacionada ao grau de impacto na deglutição do paciente.
A incidência de câncer em todo o Brasil expressa o quadro sanitário no qual se encontra o país, o que requer um sistema um sistema de saúde capaz de interferir positivamente em tais situações. Foram analisadas as taxas de incidência de câncer de pulmão, traqueia, brônquios, esófago, estômago, cólon, reto, anus, próstata, lábio, cavidade oral, melanoma maligno da pele e outras neoplasias malignas de pele verificando a tendência nas regiões brasileiras, e a relação com as políticas públicas existentes neste período. Estudo transversal retrospectivo com dados obtidos no DATASUS e do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Observa-se diferentes padrões de incidência dos principais tipos de cânceres entre as regiões brasileiras, com as maiores taxas para o câncer de próstata, de mama, de pele e cólon, reto e ânus, que permaneceram em ascensão no período analisado. O câncer de pulmão, brônquio e traqueia tem apresentado tendência de estabilidade e no de estômago, houve redução para o sexo masculino na região sudeste. Assim, são reconhecidos limites no processo de controle do câncer, mas também êxitos, o que condiz com bons resultados das políticas de saúde implementadas, em especial, as relacionadas às ações da atenção básica.
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