Objetivo: compreender a organização do cuidado para as demandas de saúde mental, focando o sofrimento psíquico, em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de um município de pequeno porte do Estado de Santa Catarina. Métodos: foram coletados dados por meio de grupos focais, audiogravados, com 3 equipes de Estratégias de Saúde da Família de uma UBS situada no referido município. Os dados foram tratados por meio da Análise de Conteúdo de Bardin e os resultados condensados em uma categoria. Resultados: verificou-se que a saúde mental na UBS analisada está intimamente relacionada com patologias e diagnósticos em detrimento do sujeito e sua singularidade, valorizando ações de cuidado pautadas na queixa conduta e que tenham como resultados a remissão dos sintomas a partir do enquadre da saúde mental em um ideal de normalidade. O médico é tido como centro da clínica em detrimento do trabalho interprofissional, o que protagoniza o uso de tecnologias duras e leve duras de cuidado, como medicações e diagnósticos, desconsiderando o uso das tecnologias leves como o acolhimento, a escuta e o vínculo. Considerações finais: Assim, verifica-se que as ações de cuidado em saúde mental na UBS analisada estão aliadas aos parâmetros de uma clínica tradicional.
O isolamento social vivido durante a pandemia do Sars-cov-2 revelou um aumento significativo do uso de equipamentos eletrônicos no mundo inteiro. Novos problemas foram evidenciados graças a esse aumento, principalmente no sono. Aumentos de até 10 horas por dia no uso de eletrônicos foram observados, em função de trabalho e estudos que passaram a acontecer de forma remota. Neste contexto, este estudo objetivou avaliar a relação entre uso de eletrônicos e os distúrbios do sono durante a pandemia de Covid-19. Trata-se de um estudo descritivo, observacional com delineamento transversal que reuniu informações fornecidas pela população da região sul do Brasil. A coleta de dados foi realizada através de um questionário online utilizando-se a ferramenta Formulários do Google, composto por vinte e duas perguntas e aplicado no primeiro semestre de 2021. Foram utilizadas estatísticas descritivas de frequência, de posição e de dispersão para a análise dos dados. Foram obtidas 289 respostas. Os relatos apontam para um aumento significativo no uso de aparelhos durante a pandemia. Nota-se também que 32,5% dos entrevistados apresentam algum distúrbio do sono. Percebeu-se a predominância da insônia em 24,5% da amostra. Esses distúrbios podem estar relacionados com o aumento do tempo diário de uso de aparelhos eletrônicos. Destaca-se a relevância de uma compreensão mais aprofundada da relação entre o uso de aparelhos eletrônicos e os distúrbios do sono durante a pandemia de Covid-19.
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