A realização de um tratamento precoce para o controle adequado das comorbidades causada pelas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como diabetes mellitus (DM), hipertensão arterial sistêmica e obesidade vem se tornando cada vez mais importante com o decorrer dos anos, uma vez que a prevalência dessas doenças aumenta continuamente na população brasileira. Indivíduos diagnosticados com algum grau de hipertensão arterial sistêmica (HAS) já representam 21,4% de toda população nacional e indivíduos diagnosticados com DM 7,5%. Diante disso, o presente relato teve como objetivo analisar a prevalência de DM, HAS e sobrepeso/obesidade, verificando o número de casos positivos em relação ao gênero e à faixa etária nos municípios de Diadema e Taquarivaí, interior do Estado de São Paulo, em janeiro de 2020. Este estudo desenvolveu-se através de um método quantitativo, apresentando uma análise dos dados baseada em estatística, cumprindo com a Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial (2020), a Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes (2019) e a Diretriz Brasileira de Obesidade (2016). Os dados foram obtidos por meio de ações desenvolvidas nas Operações Rondon®SP Janeiro 2020, as quais incumbia ao voluntário mensurar a altura, o peso, o cálculo do IMC, obter a medida da circunferência abdominal, aferir pressão arterial e mensurar a glicemia por meio do dextro de indivíduos com idade superior a 18 anos residentes nos municípios. Os resultados obtidos mostraram que a maior parte dos indivíduos estudados nos municípios de Diadema (n=46) e Taquarivaí (n=40) apresentam algum grau de sobrepeso e valores de circunferência abdominal acima dos valores estabelecidos pela Diretriz Brasileira de Obesidade (2016). Os valores obtidos referentes à pressão arterial mostraram uma maior prevalência de indivíduos com HAS nesses municípios comparados aos dados nacionais. Os dados relativos ao valor glicêmico mostraram que os idosos do sexo masculino são os principais acometidos entre os entrevistados. Nota-se, a importância de desenvolver campanhas a fim de conscientizar a população a respeito das comorbidades adquiridas pelo sobrepeso, HAS e Diabetes Mellitus e a necessidade de estudos mais completos com maior número amostral da população desses municípios com a finalidade de contribuir no planejamento de ações promotoras de saúde.
A resposta de estresse pode ser definida como uma experiência de desconforto emocional, acompanhada por mudanças bioquímicas, fisiológicas e comportamentais. As alterações fisiológicas desencadeadas pelo estresse no organismo humano podem proporcionar distúrbios psicológicos e cognitivos no indivíduo, o que afeta diretamente sua qualidade de vida e, no caso dos estudantes, o aprendizado. Dessa forma, o estresse crônico é uma condição que representa uma barreira para o bem-estar e educação do estudante de Medicina, principalmente durante os ciclos de estágios realizados no internato. Objetivo: Avaliar o índice de estresse percebido dos alunos do quinto e sexto ano do curso de Medicina, em cada um dos ciclos de estágio do internato. Materiais e Métodos: O estudo é descritivo transversal com abordagem quantitativa. A Escala de Percepção de Estresse -10 (EPS-10) foi o instrumento utilizado para coleta de dados, e foi aplicada durante os diferentes ciclos de estágio durante o segundo semestre de 2020 e o primeiro semestre de 2021. Resultados: Obteve-se maior percepção de estresse por parte dos alunos no ciclo de Pediatria, quando comparado com os ciclos de Saúde Coletiva e Multidisciplinar. O mesmo ocorreu com o ciclo de Ginecologia e Obstetrícia, quando comparado com os mesmos dois ciclos. Conclusão: Nossos resultados sugerem diferenças no estresse percebido dos alunos durante os diferentes ciclos de estágio, apesar destas diferenças não terem sido identificadas para todas as áreas.
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