Diante do contexto do Sistema Único de Saúde e das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Medicina, o Módulo Horizontal A-2 traz uma proposta de conectar os aprendizados teóricos e a prática na rede de saúde. Com objetivos de construção de conhecimentos em práticas educativas em saúde, foram realizados dois cursos de Práticas Integrativas centrados em princípios da educação popular e em uma construção horizontal do conhecimento. Esses cursos foram realizados na Unidade de Saúde da Família - Vila Saúde e a sua construção deu-se em conjunto com a equipe e usuários da mesma. Os participantes entraram em contato com diversas práticas como a fitoterapia, terapia floral, biodança e vivências teatrais. Nesse contexto, foi possível identificar muitas potencialidades e dificuldades no desenvolvimento desses cursos, como a importância do interesse dos participantes e os problemas de infraestrutura na Unidade. Durante os cursos, o conhecimento construído permitiu um contato maior dos participantes com as práticas integrativas e uma visão ampliada sobre o cuidado. Além disso, os profissionais puderam se capacitar e conhecer novas práticas, o que possibilita uma melhoria no atendimento realizado. Para os estudantes, o curso trouxe uma visão ampla do sistema e da importância da educação em saúde no Sistema Único de Saúde.
OBJETIVO: Analisar correlação entre concentrações mensais de poluentes atmosféricos, variações climáticas e taxas de internações hospitalares por DPOC na cidade de São Paulo. MÉTODO: Estudo de série temporal, abrangendo o período de janeiro de 2014 a dezembro de 2015. Coletou-se dados mensais das internações por “bronquite, enfisema e outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas” em São Paulo, a partir do DATASUS, e calculou-se as taxas de internação por 100.000 habitantes baseado em estimativas populacionais do IBGE. Dados sobre umidade relativa do ar, temperatura média, precipitação total e concentrações de poluentes atmosféricos (material particulado fino e monóxido de carbono) foram obtidos de dados diários do Sistema de Informações Ambientais (SISAM) e calculadas médias mensais ou, no caso da precipitação, a somatória mensal. Para as correlações entre as variáveis utilizou- se o teste de correlação de Pearson. RESULTADOS: As taxas de internações mensais por DPOC apresentaram correlação positiva com o material particulado inalável (ρ=0,869; p-valor <0,01) e monóxido de carbono (ρ=0,80; p-valor <0,01), enquanto apresentou correlação negativa com temperatura (ρ=-0,771; p-valor <0,01) e precipitação mensal total (ρ=-0,730; p- valor <0,01). O teste de correlação entre internações e a umidade do ar não foi estatisticamente significante. CONCLUSÃO: As taxas de internação por DPOC apresentaram correlação positiva com os níveis de poluentes na cidade de São Paulo durante o período analisado. Políticas para a implantação de monitoramento dos níveis de poluentes atmosféricos bem como a intensificação de medidas que os reduzam são obrigatórias, frente ao seu impacto na saúde. Palavras chave: DPOC. Mudança climática. Poluição ambiental.
O objetivo do estudo é descrever a experiência de graduandos do segundo semestre do curso de medicina da UFPB durante o desenvolvimento de dois cursos de formação em Auriculoterapia oferecidos à comunidade da USF-Vila Saúde do bairro Cristo Redentor na cidade de João Pessoa/PB. Foi constituído a partir da experiência dos organizadores, associados a consulta documental, vídeos contendo depoimentos dos participantes e palestrantes sobre as avaliações sobre o andamento das atividades. Seguiu-se também o referencial teórico e metodologico da sistematização de experiências de Oscar Jara. No que tange à promoção de espaços formativos em Auriculoterapia na APS atualmente, elencamos alguns desafios e potencialidades evidenciados a partir das experiências vivenciadas. Os desafios relacionam-se a estrutura das unidades de saúde, que não oferecem infraestrutura adequada para tais atividades em grupo, com falta de materiais e insumos para organização da atividade, fato que foi sanado no segundo curso, transferindo-o para o salão paroquial da comunidade. Enquanto aspectos positivos destacamos o acesso a conhecimentos sobre Auriculoterapia e outras PICS na comunidade, tornando acessível esta prática na comunidade e fomentando o protagonismo comunitário relacionado às práticas integrativas para a promoção da saúde. Nesse sentido, o curso surge como uma tentativa de efetivar uma prática integral e complementar em saúde Bairro. A estruturação de espaços formativos trouxe grandes benefícios para usuários e profissionais de saúde e discentes. A criação e fomento de espaços dialógicos e pedagógicos como esse é de suma importância para a efetivação de práticas humanizadas e dialógicas no contexto da APS.
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