Objetivo: Compreender as repercussões da Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) em gestantes. Revisão bibliográfica: O LES é mais acometido no sexo feminino ocorrendo em fase reprodutiva na faixa etária de 20 a 45 anos. As pacientes portadoras de LES durante período gestacional, são consideradas de alto risco pelo fato de haver um quadro com uma maior incidência de complicações tanto para a gestante e também para o feto como: parto prematuro, exacerbação da atividade da doença, retardo do crescimento intrauterino, pré-eclâmpsia e perda fetal. Com relação à gravidez, em torno de 50% das gestações em mulheres com lúpus não apresentam alteração ou comprometimento na gravidez sendo normais, e 25% geram bebês que nascem com complicações por ser prematuros e o restante, correspondem, ao aborto espontâneo ou morte do bebê. Considerações finais: A LES apresenta uma gama de sinais e sintomas nas gestantes alterando as atividades fisiológicas da mulher.  Assim, trata-se de uma doença que não tem cura, mas apenas controle e prevenção durante o período da gestação, no início da gestação e pós gestação. Para reduzir tal morbimortalidade materna-fetal recomenda-se um acompanhamento de uma equipe multidisciplinar preconcepção.

Este artigo tem como objetivo abordar as dislipidemias, os fatores de risco associados à aterosclerose e por consequência o infarto agudo do miocárdio. As dislipidemias são alterações do organismo, que indicam a dificuldade do sistema realizar a metabolização lipídica. Já a aterosclerose é uma doença com patogênese lenta, decorrentes de vários fatores, sendo um deles as altas taxas de lipídios na corrente sanguínea. As placas ateroscleróticas são formadas na camada íntima dos vasos, a partir de depósitos lipídicos levando a processos inflamatórios crônicos. A modificação da parede do vaso, como o enrijecimento interfere na estabilidade da placa e causa outras doenças cardiovasculares, dentre elas o infarto do miocárdio. E de acordo a Organização Mundial de Saúde, o infarto é a maior causa de morte mundial, por isso a identificação de fatores de risco para dislipidemia, infarto agudo do miocárdio e aterosclerose é de grande importância na determinação do desempenho clínico e na formulação de políticas públicas de saúde. Ademais, é necessário o investimento em educação em saúde como uma das atividades responsáveis pela redução dos fatores de risco, em termos de prevenção primária.

Objetivo: Analisar as condições que interferem na qualidade de vida dos cuidadores de pacientes oncológicos e a influência da espiritualidade nesse contexto. Revisão bibliográfica: Ao desempenhar o cuidado, o indivíduo se disponibiliza a atuar além da demanda física do paciente, de maneira a acolher e entender as particularidades, limitações e necessidades do outro, fornecendo inclusive, carinho, atenção e empatia. A sobrecarga de cada cuidador pode variar, de acordo com o estágio da doença ou com os aspectos ligados ao estado do paciente. As práticas diárias espirituais, auxiliam os cuidadores a enfrentar e aceitar a doença do familiar doente, além de permitir também uma postura mais positiva por parte do doente, ajudando na regulação de emoções negativas. A manutenção da saúde do cuidador informal é essencial para a prática saudável do ofício. Quando ocorre o reconhecimento dos fatores que levam a vulnerabilidades e proteção do cuidador informal principal do paciente com câncer, há a possibilidade de melhora da qualidade de vida do mesmo. Considerações finais: Ao ressaltar o cuidador como elemento que necessita de atenção, podemos prevenir o seu adoecimento e garantir a continuidade da realização dos cuidados ao familiar dependente.

O envelhecimento é um processo natural da vida, surgem modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que comprometem a autonomia do organismo diante do meio externo, deixando o indivíduo mais vulnerável e suscetível a patologias. Este estudo teve por objetivo apresentar, por meio da literatura, possíveis estratégias de prevenção de quedas em idosos em ambiente domiciliar. O presente estudo constituiu-se em uma pesquisa de caráter descritivo e qualitativo, realizado através de uma revisão bibliográfica narrativa afim de encontrar estudos relacionados a prevenção de quedas em idosos e que apresentem estratégias para o assunto. As buscas foram realizadas através de pesquisas nas seguintes plataformas científicas: Google Acadêmico, Lilacs (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), em busca de artigos científicos entre os anos de 2015 e 2022. A pesquisa foi realizada entre maio e agosto de 2022. Os estudos encontrados deixaram evidentes que a prática de exercícios físicos juntamente com estimulações sensório-motoras, aumentam consideravelmente a qualidade de vida dos idosos e promovem sua independência motora. Diante disso, foi possível comprovar que idosos ativos são menos suscetíveis a doenças e não possuem instabilidade motora. O exercício físico juntamente com outros estímulos, promovem uma melhor qualidade de vida aos idosos.

RESUMOO presente estudo almejou descrever quais intervenções apresentam melhor desfecho na Fibrilação Atrial Pós-Operatório (FAPO) de cirurgia cardíaca em adultos. Sabe-se que a Fibrilação Atrial (FA) é a manifestação arrítmica mais comum no pós-operatório de cirurgias cardíacas. Acredita-se que seu desenvolvimento esteja atrelado ao fato da manipulação direta ou indireta do miocárdio poder estimular a remodelação das câmaras cardíacas, e quando feita de maneira inapropriada poder resultar em eventos arrítmicos. A fisiopatologia da FA no pósoperatório ainda não é bem descrita, entretanto, considera-se que seja oriunda de uma alteração eletrofisiológica preexistente, associada com a ativação do sistema simpático e liberação de catecolaminas, resposta inflamatória da cirurgia. Embora seja uma condição que pode se resolver espontaneamente, também está relacionada diretamente com o aumento da morbimortalidade dos pacientes. Alguns estudos constataram que determinadas intervenções como o uso profilático de antiarrítmicos, como Amiodarona; e o uso profilático de betabloqueadores, dentre eles destacando-se o Sotalol, mostraram benefícios na profilaxia da FAPO. Mediante o exposto, fica evidente a relevância do tema e o conhecimento dele por parte dos profissionais para que os pacientes possam se beneficiar do não desenvolvimento dessa patologia.