O presente estudo tem como objetivo investigar as recentes publicações sobre os dilemas encontrados no Ensino Superior, no contexto do ensino remoto, a partir do período de pandemia da Covid-19. O ensino com a utilização de recursos tecnológicos como estratégia educativa vem ganhando espaço no cenário educacional, especialmente, por combinar atividades presenciais e on-line, entretanto existem dilemas acerca das interações tecnológicas nos espaços acadêmicos. Como aporte metodológico, utilizou-se o método de Revisão Sistemática da Literatura (RSL), e, por meio dele, foram encontrados 72 artigos em 3 bases de dados (Scopus, SciELO e Web of Science). Para este estudo, foram selecionados 21 artigos, os quais foram classificados em 3 temas que compuseram a análise dos dados encontrados, a saber: desigualdades socioeconômicas dos discentes, práticas pedagógicas e ensino remoto. Nesses três tópicos, foram agrupados os artigos por similaridade. Os resultados da pesquisa apontam que a maioria dos artigos concordam que há uma tendência da permanência da modalidade híbrida de ensino e a necessidade do uso das tecnologias, bem como a necessidade de adaptação à modalidade remota com o uso das tecnologias de informação, embora haja desafios que transcendem questões estruturais, docentes e discentes, tais como: desigualdades socioeconômicas dos discentes, adaptação dos usos tecnológicos e adaptação ao “novo normal”.
Palavras-chave: Ensino Superior. Pandemia. Ensino remoto.
A intersecção de raça, gênero e classe social condicionam estruturalmente determinados grupos, em especial as mulheres negras, a produção e reprodução de desigualdades sociais no Brasil. Essa segregação se revela de diferentes formas nas relações sociais, culturais e políticas no país. Esse estudo tem por finalidade possibilitar uma reflexão sobre a interseccionalidade de raça e gênero a partir dos dados secundários coletados sobre o mercado de trabalho no Brasil a partir dos dados do IBGE. Trata-se de um estudo exploratório e introdutório sobre um fenômeno histórico, mas que carece de reflexões constantes pelas invisibilidades que alguns grupos estão submetidos. Os resultados apontam que a mulher negra ocupa mais posições de emprego não formal, com menor exigência de qualificação e má remuneração.
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