Historicamente, os periódicos eram editados e estavam sob a tutela, principalmente, de instituições acadêmicas e/ou científicas. Mais recentemente, editoras comerciais passaram a assumir esta atribuição, gerando custos adicionais à ciência, inclusive para se ter acesso às produções. A fim de romper com esta lógica surge, nos anos 2000, o Movimento de Acesso Aberto, que estimulou a criação de periódicos científicos de acesso aberto. Passadas quase duas décadas, o número de periódicos neste formato ultrapassa nove mil títulos, segundo o DOAJ. Considerando o papel deste tipo de periódico para a divulgação da pesquisa, o objetivo deste trabalho foi investigar se pesquisadores bolsistas de produtividade 1A do CNPq utilizam os periódicos de acesso aberto como estratégia para divulgar suas pesquisas. A análise de todos os artigos em periódicos, cadastrados na Plataforma Lattes, deste grupo seleto de pesquisadores revelou que parte significativa e crescente da produção do grupo está em periódicos de acesso aberto, sinalizando que uma fração destes notáveis atribui valor simbólico às publicações em periódicos de acesso aberto.
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Utilizando como bibliografia Hobsbawn e a trilogia de Castells, pretendemos entender porque, na chamada Sociedade da Informação a memória se perdeu. Existem correntes e contra correntes no sentido da perda ou da recuperação da memória coletiva. A hipótese é que a Revolução Conservadora que se inicia na década de setenta e a concentração e controle dos meios de comunicação de massa, forjou esta perda da memória coletiva sobre nossa própria história. As imagens de queimas de livros e bibliotecas em muitas fases da história da humanidade agora não são necessárias. Basta deletar os arquivos ou abandoná-los em computadores velhos.
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