Uma das marcas da romanização foram as inscrições. Empregues como meio de comunicação, alastraram a quase todas as facetas da vida pública e privada da época romana. Seguindo padrões comuns, essa prática de gravar inscrições – o hábito epigráfico – assumiu, não obstante, formas regionalmente diferenciadas, configurando diversificadas culturas epigráficas. Esta obra, resultante de um projeto da Europa Criativa, coordenado pela Universidade de Navarra e com a participação das universidades de Coimbra, Bordéus e La Sapienza de Roma, para além de outras entidades dos mesmos países, atende não só à importância das inscrições, com novas abordagens sobre reportórios já mais ou menos conhecidos, mas também às novas ferramentas que – desde o auge da internet ao emprego da fotogrametria digital, da epigrafia digital à epigrafia 3D – se vêm colocando ao serviço do seu estudo, inteleção e, sobretudo, difusão social dos seus valores, em boa medida, construtores da identidade europeia.
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