Urbanization and agriculture growth are some of the major causes of natural ecosystems depletion and biodiversity loss. Conservation efforts can be developed through the prioritization of areas for forest conservation in order to minimize this process. Here, we establish conservation strategies based on a spatial analysis of forest fragments in an urban landscape at the transition between two important Brazilian biodiversity hotspots: Atlantic Forest and Cerrado. A high-resolution mapping of forest patches was used to quantify forest cover and to provide spatial analysis. We developed a Forest Conservation Priority Index (FCPI) derived from landscape metrics to select priority areas for forest conservation efforts. We used area, shape and proximity metrics as landscape structure indicators. Landscape metrics were classified and we attributed a rank and weights for them to calculate the FCPI. Forest covers 17% of the study area. 60% of the forest patches comprise less than one hectare, 95% less than 10 ha and only 1% more than 50 ha. The largest fragments (> 100ha) are all long and narrow. Also, fewer than half the patches are connected to others. Regions classified as high and very high priority for forest conservation are localized at greater slopes, along rivers and on private lands. Our index allowed the prioritization of forest fragments in an urban landscape, directing efforts of conservation. Creating protected areas and restoration plans are necessary for the better situation of the natural ecosystem. Land-use planning must resolve human demands and conservation of this important ecosystem.ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA CONSERVAÇÃO FLORESTAL EM UMA PAISAGEM URBANA NA TRANSIÇÃO ENTRE MATA ATLÂNTICA E CERRADO RESUMO: O crescimento urbano e agrícola é uma das maiores causas de degradação dos ecossistemas naturais e da perda de biodiversidade. Os esforços de conservação podem ser planejados com base na priorização de áreas para conservação florestal de forma a minimizar esse processo. Neste trabalho, nós estabelecemos estratégias de conservação com base em uma análise espacial dos fragmentos florestais em uma paisagem urbana na transição entre dois "hotspots" brasileiros: Mata Atlântica e Cerrado. Um mapa de alta resolução dos fragmentos florestais foi usado para quantificar a cobertura florestal e para fornecer uma análise espacial dos mesmos. Nós criamos um Índice de Prioridade de Conservação Florestal (IPCF) derivado de métricas de paisagem para selecionar áreas prioritárias para esforços de conservação da floresta. Foram utilizadas as métricas de área, forma e proximidade como indicadores de estrutura da paisagem. As métricas de paisagem foram classificadas, atribuindo-se classes e pesos a cada uma para calcular o IPCF. A cobertura florestal representa 17% da área de estudo, sendo que 60% dos fragmentos florestais apresentam área menor que um hectare, 95% são menores que 10 ha e apenas 1% é maior que 50 ha. Os maiores fragmentos (>100 ha) são alongados e estreitos e menos da metade dos fragmentos são c...
RESUMO -(Ecologia da paisagem: mapeamento da vegetação da Reserva Biológica da Serra do Japi, Jundiaí, SP, Brasil). Foi realizado o mapeamento da vegetação da Reserva Biológica (REBIO) Municipal da Serra do Japi, Jundiaí, SP, por meio de fotointerpretação analógica, em escala 1:30.000. O mapa foi digitalizado e transferido para computador pelo sistema de informação geográfica (Idrisi) e posteriormente para o programa Corel Draw. Foram identificadas, mapeadas e descritas oito unidades de paisagem (UP) sendo três antrópicas (solo exposto, campo antrópico e reflorestamento homogêneo) e cinco naturais (floresta estacional semidecidual montana dossel uniforme -microfanerófitos; floresta estacional semidecidual montana dossel uniforme -mesofanerófitos; floresta estacional semidecidual montana dossel emergente; floresta estacional semidecidual aluvial dossel emergente e refúgio montano arbustivo). As unidades naturais somaram 98,46% do total dos 2.071,20 ha da área, indicando que a Reserva vem cumprindo seu papel na preservação do ecossistema em questão. No entanto, como algumas unidades não tem expressiva representatividade na área, e como existe grande extensão de floresta no entorno da Reserva, sugere-se a ampliação e a transformação da mesma em uma unidade que contemple inclusive a visitação pública como forma de auxiliar no processo de conservação. Sugere-se que a área seja transformada em parque estadual, cujo nome poderia ser Parque Estadual da Serra do Japi.Palavras-chave: mapeamento de vegetação, ecologia da paisagem, unidade de conservação, Serra do Japi ABSTRACT -(Landscape ecology: vegetation map of the Reserva Biológica da Serra do Japi, Jundiaí, SP, Brazil). It was realized the vegetation map of the Reserva Biológica Municipal da Serra do Japi, at Jundiaí, São Paulo State, by analogical photointerpretation, on the scale 1:30.000. The map was digitized and changed to computer by the geographical information system -Idrisi, and then to the Corel Draw program. Eight landscape units, three anthropic -bare earth, anthropic prairie, homogeneous reforestation, and five natural units -mountainseasonal semideciduous forest with uniform canopy and microphanerophyts, mountain seasonal semideciduous forest with uniform canopy and mesophanerophyts, mountain seasonal semideciduous forest with emergent canopy, alluvial seasonal semideciduous forest with emergent canopy, and shrubby mountain refuges, were identified, mapped, and described. The natural units added 98,46% of the total area, showing that the Reserve is carrying out this role in the ecosystem conservation, but as some units are not significantly represented, and since of the large forest extension outside Reserve, it was offered the suggestion that the Reserve with the enlarged area be changed to another conservation unit-category and that contemplate the public visitation, to help in the conservation process. The conservation unit more appropriated is a Park, and could be denominated Parque Estadual da Serra do Japi.
Diante da complexidade de monitorar, avaliar e planejar o manejo de fragmentos urbanos para garantir sua sustentabilidade, o uso de índices é um modo rápido de obtenção de dados relevantes, informações mensuráveis em campo e de parâmetros para realização de comparações e análises diagnósticas. O presente estudo teve por objetivo adaptar um índice de integridade biótica para uso em Floresta Estacional Semidecidual, bem como testar sua eficiência no diagnóstico da integridade biótica de fragmentos florestais inseridos em matriz urbana. Este índice é composto por 11 indicadores ecológicos e foi aplicado em 23 remanescentes florestais localizados na cidade de Sorocaba/SP. Dentre as áreas selecionadas, 15 foram classificadas com baixa integridade e 8 como integridade regular, entretanto, se destacam entre estas 4 áreas que obtiveram pontuação equivalente à mais de 60% do índice. Ao verificar a eficiência dos indicadores que compõem o índice, destaca-se a necessidade de realizar algumas adaptações quanto aos utilizados e suas classes de integridade, contudo, os resultados obtidos foram considerados satisfatórios, uma vez que geraram diferenciações na classificação da integridade biótica das áreas analisadas que são condizentes com o observado em campo. Constatou-se que a maior parte dos fragmentos estudados apresentam ameaças à sua sustentabilidade, evidenciando que a maioria destas áreas carece de esforços voltados para seu manejo e conservação a fim de que continuem exercendo suas funções ecológicas a longo prazo.
RESUMO -Este estudo foi realizado em remanescente de Floresta Estacional Semidecidual (FES), localizado em Sorocaba (SP, Brasil), com o objetivo de verificar seu estágio sucessional e inferir sobre a composição futura. A hipótese deste artigo previa que esse remanescente apresentaria regeneração com baixa diversidade de espécies, predomínio de espécies pioneiras de dossel, ausência de espécies residentes no sub-bosque e predomínio de espécies anemocóricas e autocóricas. Foi utilizado o método de parcelas, considerando os indivíduos em três classes de tamanho, duas delas referentes ao sub-bosque e uma ao dossel (1 -<100 cm; 2 ->100 cm e circunferência à altura do solo <15 cm; 3 -CAP >15 cm). Foram amostradas 146 espécies, sendo os maiores valores de diversidade encontrados no dossel e nas espécies de sub-bosque da classe 2. A similaridade entre as três classes foi baixa. Das espécies com maior valor de importância, cinco são pioneiras e cinco são não pioneiras, e as espécies com maiores valores de regeneração natural são consideradas como não pioneiras e residentes. Contrariando a hipótese inicial, essas características, somadas ao predomínio de espécies zoocóricas nas três classes, indicam que o remanescente está em estágio intermediário de sucessão e possui condições microclimáticas para a entrada e permanência de espécies que necessitam de áreas mais sombreadas. Espécies como Aspidosperma olivaceum, Cordia trichotoma, Ocotea elegans e Guarea guidonia, consideradas não pioneiras e transitórias, foram amostradas somente nas classes 1 e 2, indicando a futura substituição de espécies e o avanço sucessional do remanescente.Palavras-chave: Regeneração natural; Sucessão secundária; Sub-bosque. STRUCTURE, FLORISTIC COMPOSITION AND SUCCESSIONAL CHARACTERIZATION OF FRAGMENTS OF SEMIDECIDUOUS SEASONAL FOREST IN SOUTHEAST BRAZIL
Apenas a criação de uma Unidade de Conservação (UC) não garante a proteção dos seus recursos naturais. É preciso uma boa gestão com a participação efetiva de todos os envolvidos. Situação fundiária indefinida, conflitos com populações humanas dentro das UCs, escassez de recursos humanos e financeiros, instabilidade política das agências de meio ambiente, entre outros, são os principais problemas relacionados à baixa efetividade da gestão das UCs. Com o objetivo de se conhecer melhor a realidade de UCs e as dificuldades para sua gestão e uso público, foi realizada uma pesquisa com oito Parques Estaduais de São Paulo e cinco Parques Nacionais. Foi enviado um questionário com perguntas abertas aos endereços eletrônicos de cada UC. A maioria dos gestores dos parques afirmou ter programa de visitação estruturado, utilizando principalmente trilhas interpretativas como principal atrativo. Em geral, as atividades oferecidas aos visitantes visam o ecoturismo e a educação ambiental. A falta de conscientização da população é apontada pelos gestores como responsável pela degradação dos recursos naturais. As comunidades do entorno consideram a Unidade como algo positivo, mas se queixam das medidas restritivas. A situação fundiária não resolvida também é apontada como entrave à efetividade dos programas de uso público. Cinco gestores indicaram que suas UCs não cobram entrada. A arrecadação e gerenciamento desta verba pela própria UC seria uma alternativa interessante de captação de recursos e melhoria nos programas de uso público. Deve partir do Estado iniciativas relacionadas à divulgação da função e proteção dessas áreas, buscando aliados que atuem como agentes multiplicadores nas comunidades do entorno, diretamente relacionadas às UCs, bem como em outros segmentos da sociedade, para que a conservação não fique restrita apenas à comunidade científica, mas passe a ser também compreendida e praticada por todos.
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