Este artigo tem como objetivo analisar as Assembleias em Saúde Mental como espaço de educação ao buscar a promoção do diálogo e da autonomia dos seus participantes. No contexto da Reforma Psiquiátrica, podemos observar a constituição de um novo modelo de oferta de cuidado a pessoa em sofrimento psíquico, com ênfase na reabilitação social em liberdade, ofertando cuidado intensivo, humanizado, comunitário, personalizado e promotor de vida. Este trabalho foi construído a partir de uma pesquisa bibliográfica, que tem como base a leitura de obras de Paulo Freire e de autores que tratam do tema das assembleias em Saúde Mental. O texto aponta, dentre as estratégias utilizadas a assembleia tem como objetivo incluir os pacientes na gestão do cotidiano institucional, oferecendo espaço para que possam co-responsabilizar-se pela administração do espaço que utilizam e pelo tratamento que recebem. A estratégia da assembleia foi discutida sob a ótica freireana, tratando o tema a partir dos pressupostos da pedagogia da autonomia e do diálogo, se apresentando o primeiro como objetivo e segundo como instrumento de práxis, para o funcionamento da estratégia.
Esta pesquisa objetiva analisar os posicionamentos axiológicos de usuários das redes sociais da área metropolitana de Belém do Pará a respeito de três posts: “Vamos parar de pronunciar o nome do vírus”, “Trinta dias difíceis” e “O Brasil não pode parar”. O referencial teórico apoia-se nos estudos de Bakhtin / Volóchinov, que referem que todo enunciado é ideológico, isto é, estão sempre atravessados por juízos, valores, tons emotivo-volitivos, designados posicionamentos axiológicos, constituído no seio de um dado campo da comunicação discursiva, refratado pela ideologia. A coleta de dados foi realizada com a aplicação de questionário on-line, criado na plataforma Google Doc, enviados por e-mail pelos pesquisadores. Os resultados indicam que os posicionamentos axiológicos sobre o isolamento social, o não pronunciar o termo Covid-19, o estar informado sobre a pandemia e defender a economia em detrimento da vida, independem de faixa salarial, professar ou não uma religião e os discursos se mostram alinhados com posições político-ideológicas.
Este artigo tem como objetivo fazer uma reflexão sobre a relação entre inclusão e interculturalidade crítica nos debates pedagógicos contemporâneos. Para a metodologia foi impregado um estudo bibliográfico tendo como principais referências as obras de Catherine Walsh, Fleuri, Reinaldo e Paulo Freire, apoiando-se também em outros estudiosos importantes para o tema da educação intercultural e educação inclusiva. Primeiro buscou analisar o conceito de interculturalidade, a luz de estudiosos como Katerine Walsh e Reinaldo Fleuri, em seguida descrever o afloramento da interculturalidade em solo brasileiro e, por fim discutir a relação entre inclusão e interculturalidade e como considerações finais foi apontada sua importância nos debates educacionais contemporâneos.
Esta pesquisa objetiva analisar os posicionamentos axiológicos de usuários das redes sociais da área metropolitana de Belém do Pará a respeito de três posts: “Vamos parar de pronunciar o nome do vírus”, “Trinta dias difíceis” e “O Brasil não pode parar”. O referencial teórico apoia-se nos estudos de Bakhtin / Volóchinov, que referem que todo enunciado é ideológico, isto é, estão sempre atravessados por juízos, valores, tons emotivo-volitivos, designados posicionamentos axiológicos, constituído no seio de um dado campo da comunicação discursiva, refratado pela ideologia. A coleta de dados foi realizada com a aplicação de questionário on-line, criado na plataforma Google Doc, enviados por e-mail pelos pesquisadores. Os resultados indicam que os posicionamentos axiológicos sobre o isolamento social, o não pronunciar o termo Covid-19, o estar informado sobre a pandemia e defender a economia em detrimento da vida, independem de faixa salarial, professar ou não uma religião e os discursos se mostram alinhados com posições político-ideológicas.
This article aims to revisit the process of building the Unified Health System (Sistema Único de Saúde - SUS) and analyze how it has been constructed and established as a decolonial practice, from its implementation to the present day. In this sense, we highlight some concepts presented by Maldonado-Torres (2018) as the basis for the present work, such as colonialism, modern colonialism, coloniality, decolonization, and decoloniality. Thus, analyzing SUS as a decolonial action implies observing a change in attitude throughout its history, a fundamental condition of antagonistic engagement with coloniality and in favor of decoloniality as a project. In this sense, decolonial action is essential to the decolonial project, and vice versa. To this end, the historical antecedents of the creation of SUS were analyzed, as well as its principles as practices of decoloniality. We observe, therefore, that the implementation of SUS can be considered a significant advancement. Even though it may be progressing slowly, it represents a decolonial strategy and action, especially by raising the need for an attitudinal change and listening to the one who has always been considered a secondary element in healthcare: the patient themselves.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.