A Política Nacional de Humanização é uma das estratégias para alcançar a qualificação da atenção e da gestão em saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Configura-se como uma forma de tornar parceiros, tanto usuários como profissionais da saúde, buscando a qualidade dos serviços, em um projeto de corresponsabilidade e qualificação dos vínculos. Tem como uma das suas diretrizes a valorização da ambiência com organização de espaços saudáveis e acolhedores. O processo de internação pode gerar impactos devastadores na vida de qualquer ser humano tornando extremamente importante a criação de estratégias terapêuticas. Um hospital infantil não pode ser caracterizado como um local que atende ‘pessoas pequenas’, mas sim, como uma instituição que contemple as necessidades de um período do desenvolvimento chamado infância. Este artigo recomenda que viabilizar os conceitos de ambiência em hospitais infantis seria um avanço na direção da humanização dessas instituições. Tem o objetivo de analisar, por meio de uma de revisão narrativa de literatura, realizada pela pesquisa em periódicos e artigos acadêmicos disponíveis na internet, como a ambiência, ou seja, a criação de espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis em hospitais infantis, podem servir como um aspecto de humanização. A adoção da ambiência só é factível com o uso de estratégias que envolvam relações de troca entre o profissional de saúde, a criança hospitalizada e seus familiares. Compreende também o uso da própria arquitetura como forma de proporcionar bem-estar à criança e sua família, além de facilitar o desenvolvimento do processo de trabalho dos profissionais de saúde. A ambiência, como um processo de humanização, é apontada como forma de resgatar a dignidade humana, mas somente será realidade se for compreendida sua real importância e os profissionais se sentirem protagonistas desse processo.
RESUMOA fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica não inflamatória que pode prejudicar a qualidade de vida dos indivíduos. A literatura sugere que técnicas cognitivo-comportamentais para dor crônica podem contribuir para sua qualidade de vida. Este estudo objetivou produzir um roteiro de intervenção cognitivo-comportamental para a qualidade de vida de pessoas com fibromialgia e avaliar os efeitos da sua aplicação em indivíduos com essa condição. Trata-se de um estudo de caso único, no qual foi produzido um roteiro de intervenção cognitivo-comportamental constituído de quatro sessões individuais, aplicado a uma pessoa com fibromialgia vinculada a um serviço de saúde especializado de Porto Alegre, RS. Foram obtidos dados quantitativos e qualitativos para avaliar qualidade de vida e estado emocional pré-e pós-intervenção. No caso estudado, os resultados indicam que a terapia cognitivo-comportamental contribuiu para reduzir o nível de ansiedade de grave para moderado, bem como depressão e tristeza, além de melhorar a qualidade do sono da participante. Com base nestes desfechos, sugere-se o desenvolvimento de intervenções cognitivo-comportamentais que possam ser aplicadas na modalidade remota, visando promover a adesão dos pacientes às sessões. Palavras-chave: avaliação de tecnologias em saúde; fibromialgia; qualidade de vida; dor crônica; saúde coletiva.
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