A exposição ao benzeno é um tema amplamente estudado no âmbito ocupacional e ambiental. Os efeitos deletérios deste agente na saúde do trabalhador são reconhecidos no Brasil há mais de 30 anos. O presente estudo teve como objetivo relacionar as orientações previstas em lei e identificar os procedimentos de segurança adotados, traçando o perfil dos trabalhadores e a exposição aos riscos relacionados ao benzeno. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e de caráter quali-quantitativo. O estudo foi realizado no período de novembro de 2020 a abril de 2021 em Fortaleza, Ceará. As variáveis estudadas foram: sexo, idade, tempo de profissão, carga horária diária, uso de flanela, Equipamentos de Proteção Individual (EPI), tipos e motivos do uso dos EPIs, treinamentos sobre uso de EPIs, riscos relacionados ao benzeno, sintomas relacionados à exposição ao benzeno, irritação por contato, realização de exames regulares, ida ao médico do trabalho e o atestado de saúde ocupacional. 50 trabalhadores de Postos de Revenda de Combustíveis participaram da pesquisa. Através dos resultados obtidos, verificou-se que os participantes apresentaram sintomas compatíveis com intoxicação por benzeno, além da ligação dos hábitos ocupacionais com a exposição ao benzeno. Observou-se que há necessidade de treinamentos em segurança e educação em saúde para evidenciar a importância do uso de EPIs, prevenir problemas de saúde relacionados ao benzeno e reduzir os sintomas associados à exposição.

As PICS são terapias embasadas no olhar para o ser humano como um todo, considerando não só aspectos físicos, como uma dor de cabeça, por exemplo, mas também o que pode estar gerando aquela dor, como questões emocionais, sociais e psíquicas. São recursos que buscam a prevenção das doenças e a recuperação da saúde a partir do autocuidado, dando ênfase também à escuta acolhedora e ao desenvolvimento de vínculo terapêutico entre a pessoa atendida e o profissional de saúde. Para este trabalho são necessários o conhecimento e a preparação para a aplicações de tais técnicas, mas deve-se enfatizar que estas práticas têm um preço mais acessível à população se comparado aos preços dos medicamentos alopáticos. As PICs nos fazem aprender uma nova maneira de “fazer” saúde, em uma visão que prega a interdisciplinaridade dos saberes e olhares, somando práticas, conceitos e habilidades. Essa modalidade descarta por completo o modelo biomédico, pois busca entender o indivíduo como um todo, e não somente por partes. Pois a fragmentação do cuidado dificulta o relacionamento interpessoal, a comunicação, o bom prognóstico do indivíduo.