Com o intuito de colaborar para o aperfeiçoamento do Programa Saúde na Escola em Tauá, Ceará, o presente estudo ouviu a percepção de oito profissionais da saúde e da educação envolvidos em ações de saúde na escola no território de atuação da equipe de Residência Multiprofissional em Saúde. A pesquisa trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, utilizando-se como instrumento a entrevista aberta. Dos resultados compreende-se: (a) as falhas na intersetorialidade proposta pelo Programa Saúde na Escola; (b) o engessamento dos profissionais e das ações estabelecidas na execução dos componentes avaliativos do programa; (c) e o desafio na integração da escola e da família nas ações em saúde. Nesse contexto, nota-se que os desafios na execução do Programa Saúde na Escola tauaense assemelham-se aos cenários de diferentes municípios brasileiros e carece de ajustes na integração entre setores e profissionais envolvidos.Palavras-chave: Colaboração Intersetorial; Assistência Integral à Saúde; Serviços de Saúde Escolar.
Artigo oriundo da investigação bibliográfica e relato empírico como residente em saúde da família e comunidade no distrito Dourado, Horizonte-CE. Traz reflexões sobre o trabalho desenvolvido em equipe multiprofissional com o grupo de gestantes na localidade entre os anos 2018-2019 através da articulação entre o debate das contribuições do feminismo de categorias como relações sociais de sexo, divisão sexual do trabalho, direitos sexuais e reprodutivos e maternidade juntamente com formulações acerca da atenção primária em saúde, grupos de educação em saúde e saúde materno-infantil. Ao explorar a realidade local, foi possível identificar similaridades com experiências de outros grupos, dificuldades e entraves na operacionalização e inovações que fomentam para novas práticas profissionais na saúde. Conflui a afirmar que os grupos de gestantes qualificam os serviços de atenção básica, contrapõem-se à lógica médico-hegemônica e, ao mesmo tempo, podem contribuir politicamente com a construção de uma sociedade emancipada sem opressão e exploração entre os sexos.
PALAVRAS-CHAVE: Mulher. Maternidade. Gravidez. Educação em Saúde.
O Programa Saúde na Escola (PSE) promove a integração e a articulação intersetorial das políticas e ações de educação e de saúde nos diferentes municípios brasileiros. Com o intuito de colaborar para o aperfeiçoamento do PSE em Tauá, Ceará, o presente estudo teve como objetivo investigar a percepção de profissionais da saúde e da educação sobre os desafios na execução das ações do PSE. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, utilizando-se como instrumento a entrevista aberta, por meio da qual foram ouvidos oito profissionais. Da análise, resultou a compreensão de: 1) falhas na articulação intersetorial proposta pelo PSE, refletindo-se em ações em saúde descontinuadas e descontextualizadas para a comunidade escolar; 2) o engessamento dos profissionais de saúde e das ações preestabelecidas na execução do programa, decorrendo em atividades rotineiras, sem sentido e sem impacto efetivo para quem as executa; 3) a baixa integração da escola e da família nas ações em saúde, pela pouca compreensão das partes acerca da finalidade do PSE. Nesse contexto, nota-se que o enfrentamento dos desafios na execução do PSE perpassa por ajustes na integração entre os setores envolvidos, na elaboração de propostas intersetoriais dialogadas e contextualizadas e que envolvam ativamente profissionais da educação e familiares.
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