Com a nova legislação ambiental brasileira vislumbra-se a possibilidade do uso de sistemas agroflorestais diversificados para recompor áreas de preservação permanente e reserva legal, principalmente em pequenas propriedades rurais. Uma pergunta que surge, diz respeito a capacidade desses sistemas em reduzir custos na restauração florestal e ao mesmo tempo apresentar eficiência ecológica similar aos plantios em que se faz uso exclusivo de espécies nativas do bioma em questão. Buscando a resposta avaliou-se nesse estudo um sistema agroflorestal implantado em 2005, em Seropédica, RJ, que tinha o objetivo de interligar dois fragmentos florestais ali existentes. Desde então foram feitas uma série de avaliações sobre a eficácia ecológica desse “corredor agroflorestal” na interligação desses fragmentos. Os resultados indicaram que a quantidade e a qualidade da fauna do solo e fungos micorrízicos foram favorecidos pelo sistema agroflorestal em comparação à matriz de pastagem, mas ainda se encontram em níveis inferiores aos fragmentos florestais interligados. A pastagem próxima ao sistema agroflorestal vem se beneficiando da melhoria ambiental ali existente, criando um “efeito de borda positivo”, situação bem distinta da pastagem que se encontrava mais distante da área de influência do corredor agroflorestal. Para os indicadores utilizados, o sistema agroflorestal foi eficiente.
Brazil houses nearly 36,400 native terrestrial plant species. The country is a signatory of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC) and has to develop tools to achieve GSPC targets. Target 2 states that countries must undertake risk assessments of its entire known plant species by 2020. Here, we offer a panorama on how far has Brazil gone towards achieving this target. We compiled data on all risk assessments for plant species ever made in the country and produced the first synthesis of results with respect to these assessments. We found that the Brazilian Red List Authority for plants has assessed the extinction risk of 5,646 species so far, which corresponds to 15.5% of all known flora in Brazil. Among these species, 2,738 (48%) are currently threatened. Those species are distributed across all Brazilian Biomes and states. Families with the highest number of threatened species are Asteraceae and Bromeliaceae. We conclude that Brazil is far from achieving GSPC target 2 by 2020. However, given the enormous flora of the country and the huge amount of effort and resources put into this particular task, Brazil is following a good path towards a reliable assessment of it entire flora.
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