In Brazil, few studies have investigated the psychological aspects of childhood cancer. The aim of this article was to compare the psychological adjustment of children with cancer from different survival perspectives with that of children without cancer, besides examining potential risk factors. The sample consisted of 179 participants (6-14 years-old) recruited in two Brazilian public hospitals and three schools, and divided in three groups (relapsed, survivors and control). Children answered orally the self-reported Behavior Assessment Scale for Children, the Revised Children’s Manifest Anxiety Scale and Piers-Harris’ Self-Concept Scale. No differences were found between groups regarding school and clinical maladjustment, personal adjustment, emotional symptoms and self-concept. Findings also showed positive associations between psychological maladjustment and gender, younger age, lower household income, single parenthood and lower levels of parental education. Conclusions indicate that children with cancer adapt well to the disease and do not present more psychological problems than controls.
Little is known about the psychological adjustment of parents of children with cancer relapse or remission. This study investigated differences in the psychological adjustment of caregivers of children with different cancer prognosis, by comparing them with a control group. In total, 183 caregivers participated in this study: those with children in relapse/on treatment (n = 32), remission/off treatment (n = 75), and “healthy” (n = 76). The Beck Depression and Anxiety Inventories, the Symptom Check list-90-R, the Norbeck Social Support Questionnaire-Reviewed and the Family Environment Scale were analyzed with Variance Analysis, Student’s t-test, Chi-square and Pearson correlations. The results showed that parents of children with cancer relapse presented less psychological adjustment. Furthermore, a protective effect of family cohesion and possible risk factors related to sociodemographic variables were observed. Conclusions highlight the convenience of developing specific interventions for parents of children with cancer relapse.
A morte de um filho é um fenômeno que é percebido como uma fatalidade contrária a natureza e que acaba por interromper com expectativas e sonhos de uma família, produzindo uma dor intolerável, que pode agravar a elaboração do luto e influenciar no futuro da mesma. Segundo Freud (1917 [1915]), o luto é um trabalho psíquico, uma reação natural a perdas reais ou imaginadas que necessita de um reconhecimento social e de um espaço de expressão dos sentimentos para que o processo de elaboração seja bem-sucedido. Porém, o que se percebe na realidade é um silêncio em torno da perda e da dor desses pais, que ficam impedidos de expressarem seus sentimentos. Compartilhar o relato de experiência do grupo de cuidados paliativos do CAISM/UNICAMP, que há 11 anos desenvolve uma ação voltada ao cuidado ao luto parental, através do “Grupo de Pais Enlutados”. O grupo de pais enlutados acontece mensalmente na instituição, com participação da equipe de cuidados paliativos (médico, psicólogo, fisioterapeuta, assistente social e enfermeiro) e pais que perderam seus filhos na unidade de Neonatologia. percebe-se que o grupo é uma oportunidade onde os pais podem compartilhar suas vivências, expressar seus sentimentos, dúvidas e fantasias em relação a morte do filho, tornando-se um espaço de troca e identificação entre os mesmos, auxiliando-os na construção de significações e representações que ajudem a elaborar o vivido e a realidade da perda. O trabalho em grupo com pais enlutados ainda é pouco desenvolvido no Brasil e esta experiência vem demonstrando resultados positivos e integradores que podem estimular o desenvolvimento de ações terapêuticas voltadas ao luto nas instituições de saúde.
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