O presente artigo tem o objetivo de estudar a violência doméstica, suas consequências e influências no desenvolvimento do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). A violência contra a figura feminina é encarada ainda como um grande tabu na sociedade atual. Falar sobre a violência perpetrada contra mulheres demanda muito diálogo e conscientização sobre o assunto. Tendo em vista que a violência contra a mulher remonta a tempos imemoriais, utilizou - se o mito de Lilith e sua ligação com a mitologia judaica, pois o entrelaçamento e influência exercida por esses mitos na cultura ocidental, principalmente nos países que foram colonizados por nações que seguem o cristianismo, que é uma crença de origem judaica, se torna alvo de interesse da psicologia, pois o TEPT é mais prevalente em países latinos do que em outras regiões que possuem melhor desenvolvimento socioeconômico. A cultura é um dos alicerces na formação das crenças centrais e nos esquemas cognitivos do indivíduo. A prevalência do TEPT em vítimas de violência doméstica é um fato que desperta a necessidade de se falar sobre o assunto e estudar mais profundamente as raízes do machismo, as crenças centrais dos indivíduos que fomentam a dinâmica violenta do casal, e a posição passiva da vítima frente a seu agressor. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma das terapias mais indicadas para o tratamento do TEPT, pois é de curta duração, possui eficácia, e tem foco no problema. Formas específicas de tratamento e abordagens para vítimas de violência doméstica que desenvolvem TEPT serão apresentadas com o intuito de esclarecer as técnicas e caminhos mais indicados para este tipo de transtorno. Mulheres que sofrem violência doméstica são vulneráveis a desenvolverem o TEPT, e outros tipos de sofrimento que as impossibilitam de sair do ciclo violento que podem culminar em inúmeras alterações psíquicas e biológicas.
O presente artigo tem por objetivo apresentar o adolescente em conflito com a lei para além dos atos cometidos, bem como abordar brevemente como os adolescentes em conflitos com a lei são vistos pela justiça e pela sociedade. Para realizar a pesquisa, priorizamos a metodologia qualitativa e exploratória, realizando a busca em literaturas existentes que abordassem as seguintes temáticas: as vivências do indivíduo na fase da adolescência; os direitos garantidos aos adolescentes; o ato infracional e as medidas socioeducativas aplicadas a eles; e a atuação do psicólogo no trabalho com o adolescente infrator. No decorrer do trabalho, foi possível identificar alguns fatores que levam os adolescentes a cometerem atos infracionais, e como a sociedade cria o estigma que generaliza e coloca que o papel de infrator cabe somente ao adolescente negro, pobre e de periferia. Neste contexto do atendimento ao adolescente em cumprimento de medida socieducativa, a atuação do psicólogo deve se pautar no acolhimento e na humanização do cuidado a esses adolescentes, sem o intuito de puni-los e discriminá-los por os seus atos. Esperamos trazer contribuições para colocar em pauta a necessidade de ampliação do debate sobre o tema, visando melhor acolhimento às demandas apresentadas pelo adolescente em conflito com a lei, sem produzir mais estigmas e discriminação quanto a eles.
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