O presente artigo tem por objetivo apresentar o adolescente em conflito com a lei para além dos atos cometidos, bem como abordar brevemente como os adolescentes em conflitos com a lei são vistos pela justiça e pela sociedade. Para realizar a pesquisa, priorizamos a metodologia qualitativa e exploratória, realizando a busca em literaturas existentes que abordassem as seguintes temáticas: as vivências do indivíduo na fase da adolescência; os direitos garantidos aos adolescentes; o ato infracional e as medidas socioeducativas aplicadas a eles; e a atuação do psicólogo no trabalho com o adolescente infrator. No decorrer do trabalho, foi possível identificar alguns fatores que levam os adolescentes a cometerem atos infracionais, e como a sociedade cria o estigma que generaliza e coloca que o papel de infrator cabe somente ao adolescente negro, pobre e de periferia. Neste contexto do atendimento ao adolescente em cumprimento de medida socieducativa, a atuação do psicólogo deve se pautar no acolhimento e na humanização do cuidado a esses adolescentes, sem o intuito de puni-los e discriminá-los por os seus atos. Esperamos trazer contribuições para colocar em pauta a necessidade de ampliação do debate sobre o tema, visando melhor acolhimento às demandas apresentadas pelo adolescente em conflito com a lei, sem produzir mais estigmas e discriminação quanto a eles.
O presente estudo tem como objetivo descrever historicamente os caminhos tomados pela Saúde Mental no Brasil. Para tal, realizou-se uma pesquisa dos seus princípios e diretrizes criadas a partir da década de 1970, comparando com os rumos atuais que tem tomado a Política Nacional de Saúde Mental. Será analisado o percurso traçado pela Reforma Psiquiátrica e da Luta Antimanicomial, que são movimentos contrários ao modelo asilar, desumano e segregador, que visava o afastamento do indivíduo em sofrimento psíquico do ambiente social e não a sua integração a sociedade, verificando a sua ligação com à emergência de possíveis revisões ou reatualizações conectadas a esse movimento. A metodologia utilizada priorizou a pesquisa qualitativa e bibliográfica, tendo como fontes livros, artigos e legislações nacionais que versam sobre a temática da Reforma Psiquiátrica e da Saúde Mental no Brasil. Espera-se que o estudo realizado possa trazer contribuições para que novos debates possam surgir a fim de garantir o tratamento digno e humanizado para os que sofrem psiquicamente.Palavras-chave: Saúde Mental; Reforma Psiquiátrica; Luta Antimanicomial; Atenção Psicossocial.
Entende-se que o acolhimento ao paciente com esquizofrenia, na rede de serviços de saúde mental, apresenta vários desafios, considerando a sua complexidade etiológica e sintomática. Este estudo apresenta-se, então, com o objetivo de discutir a utilização e eficácia da musicoterapia enquanto prática profissional, nesse contexto, propondo práticas que auxiliem o manejo e acolhimento do usuário esquizofrênico. Dessa forma, pretende-se, a partir de uma pesquisa exploratória, bibliográfica e integrativa, discutir aspectos relacionados à utilização da música em contextos terapêuticos que promovam o acolhimento do esquizofrênico. Constatou-se, como resultado da utilização da musicoterapia enquanto ferramenta no acolhimento do esquizofrênico, ser essa prática profissional um excelente recurso na reconstituição de vínculos sociais e familiares do paciente, bem como no auxílio de sua reinserção nos espaços de atuação e existência.
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