A hidrocefalia é um acúmulo de líquido cefalorraquidiano cerebral de origens diversas, gerando aumento da pressão intracraniana, podendo causar compressão e danos a tecidos neurológicos, que são a causa de desenvolvimento de sinais clínicos associados a esta afecção. O presente artigo relata um caso de hidrocefalia em uma fêmea canina da raça Shih Tzu de 45 dias de idade, apresentando alterações comportamentais, vocalização excessiva, incoordenação motora, aumento de volume craniano, oligodpsia entre outros, diagnosticada com hidrocefalia por meio de exames de imagem, instituindo-se a terapia medicamentosa com acetazolamida e furosemida para controle paliativo da afecção, verificando-se melhora do quadro clínico após o início da terapêutica, apresentando uma sobrevida de aproximadamente um ano.
Luciana Kazue Otutumi 4 SÁ, T. C.; FERNANDES, E. P. A.; BORGES, J. L.; LANDI, U. N.; TRINDADE, A. B.; SINHORIN, A. L.; OTUTUMI, L. K. Corpo estranho esofágico em paciente canino -relato de caso. Arq. Ciênc. Vet. Zool. UNIPAR, Umuarama, v. 20, n. 3, p. 179-182, jul./set. 2017. RESUMO:Os corpos estranhos esofágicos (CEE), ocasionados geralmente por objetos pontiagudos, são comuns em cães, sendo uma das causas que frequentemente levam à regurgitação e disfagia. Seu tratamento consiste na remoção endoscópica ou cirúrgica do corpo estranho e tratamento de suas complicações. Relata-se um caso clínico de corpo estranho esofágico em paciente canino mestiço, de um ano, atendido no Hospital Veterinário da Universidade Paranense, apresentando histórico de ingestão de osso e regurgitação por um período de três dias anteriores à consulta, diagnosticado com CEE por meio do histórico e de radiografias torácicas obtidas durante seu internamento. O tratamento consistiu na remoção cirúrgica do CEE e tratamento sintomático das complicações e patologias concomitantes desenvolvidas ao longo do período pós-operatório, incluindo-se piotórax, babesiose e erliquiose. O método cirúrgico de remoção do corpo estranho esofágico no paciente canino relatado permitiu uma abordagem terapêutica e diagnóstica, proporcionando completa remoção do CEE e resolução da perfuração esofágica secundária. PALAVRAS-CHAVE: Endoscopia. Obstrução. Toracotomia. ESOPHAGEAL FOREIGN BODY IN A CANINE PATIENT -CASE REPORTABSTRACT: Esophageal foreign bodies (EFB), usually caused by sharp objects, are common in dogs, being one of the causes frequently leading to regurgitation and dysphagia. Treatment consists in endoscopic or surgical removal and treatment of any resulting complications. This is a report of a clinical case of esophageal foreign body in a one-year-old mixed-breed dog treated in the Teaching Veterinary Hospital of Universidade Paranense, with a history of bone ingestion and regurgitation for a period of three days prior to the visit. The EFB diagnosis was reached based on the history and chest radiographs obtained during hospitalization. The treatment consisted of the surgical removal of the EFB, symptomatic treatment of complications and concomitant conditions developed during the postoperative period, including pyothorax, babesiosis and erlichiosis. The surgical removal of the esophageal foreign body in the reported case allowed a therapeutic and diagnostic approach, providing the complete removal of the EFB and the resolution of a secondary esophageal perforation. KEYWORDS: Endoscopy. Obstruction. Thoracotomy.. CUERPO EXTRAÑO ESOFÁGICO EN PACIENTE CANINO -RELATO DE CASORESUMEN: Los cuerpos extraños esofágicos (CEE), ocasionados generalmente por objetos puntiagudos, son comunes en perros, siendo una de las causas que frecuentemente conduce a la regurgitación y disfagia. Su tratamiento consiste en la remoción endoscópica o quirúrgica del cuerpo extraño y el tratamiento de sus complicaciones. Se relata un caso clínico de cuerpo extraño esofágico en pac...
Evaluating the histopathological and morphometric changes caused by Leishmania (Leishmania) infantum chagasi infection either in the presence or absence of B‐1 cells. Wild‐type Balb/c and XID mice were used. Half of XID mice received B‐1 cells adoptive transfer (XID + B1). Five animals from each group were infected (Balb/c I, XID I and XID + B1 I), totalizing six groups (n = 5). After 45 days of infection, the ileum was collected for histological processing and analysis. After infection, the XID animals showed an increase in the thickness of the intestinal layers, in the depth and width of the crypt and in the villi width. However, the Balb/c I group showed a reduction in almost all these parameters, whereas the villi width was increased. The villi height decreased in the infected XID animals; however, it was increased in the XID + B1 I group. Leishmania (L) infantum chagasiinfection caused a decrease in the number of Paneth cells; however, their area was increased. Finally, goblet cells and enterocytes presented different change profiles among groups. This study showed that the parasite infection causes structural and histopathological alterations in the intestine. These changes might be influenced by the absence of B‐1 cells.
Os corpos estranhos esofágicos (CEE), ocasionados geralmente por objetos pontiagudos, são comuns em cães, sendo uma das causas que frequentemente levam à regurgitação e disfagia. Seu tratamento consiste na remoção endoscópica ou cirúrgica do corpo estranho e tratamento de suas complicações. Relata-se um caso clínico de corpo estranho esofágico em paciente canino mestiço, de um ano, atendido no Hospital Veterinário da Universidade Paranense, apresentando histórico de ingestão de osso e regurgitação por um período de três dias anteriores à consulta, diagnosticado com CEE por meio do histórico e de radiografias torácicas obtidas durante seu internamento. O tratamento consistiu na remoção cirúrgica do CEE e tratamento sintomático das complicações e patologias concomitantes desenvolvidas ao longo do período pós-operatório, incluindo-se piotórax, babesiose e erliquiose. O método cirúrgico de remoção do corpo estranho esofágico no paciente canino relatado permitiu uma abordagem terapêutica e diagnóstica, proporcionando completa remoção do CEE e resolução da perfuração esofágica secundária.
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