Introdução: A Covid-19 é uma infecção com caráter multissistêmico, onde manifestações tardias como fadiga, dispneia, perda do condicionamento aeróbico e massa muscular são comuns até em pacientes que não desenvolveram a forma grave da doença, e com isso se faz necessário recursos terapêuticos que tratem esses sintomas remanescentes. Objetivo: Investigar as repercussões imediatas de técnicas de fisioterapia respiratória realizadas através de uma sessão em pacientes com histórico de Covid-19 no interior da Amazônia. Metodologia: Tratou-se de um estudo experimental randomizado, de abordagem quantitativa, realizado na Universidade do Estado do Pará. Participaram 76 voluntários com histórico de Covid-19 que foram randomizados em quatro grupos, sendo um grupo controle e três experimentais. Os três grupos experimentais foram submetidos a técnicas de fisioterapia respiratória e as variáveis utilizadas foram a pressão inspiratória (Pimax) e expiratória máxima (Pemax) e o teste de caminhada de 6 minutos (TC6M). Resultados e Discussão: Os resultados demonstraram significância da ventilação não invasiva (VNI) sobre a variável Pimax na melhora da força muscular inspiratória. A VNI associada ao cicloergômetro e aos exercícios respiratórios demonstraram resultados significativos no TC6M, apresentando melhora na tolerância do exercício. Não houve resultado significativo na comparação entre os grupos. Considerações finais: As técnicas em fisioterapia respiratória podem ser benéficas na aquisição de tolerância ao exercício e na melhora da força muscular inspiratória.
A doença do coronavírus (COVID-19) manifesta sintomas nos mais diversos sistemas do indivíduo, como, por exemplo, taquicardia, dor torácica, perda de massa muscular, fadiga, tosse e diminuição da capacidade funcional. Considerando a gravidade das disfunções observadas nos pacientes é de extrema importância que estes recebam tratamento adequado. Desse modo, o fisioterapeuta é atuante tanto na prevenção como na reabilitação dos agravos pulmonares e limitações funcionais presentes nas atividades de vida diária (AVD’S) do indivíduo. O presente estudo tem como objetivo descrever a experiência de acadêmicos quanto à atuação na reabilitação cardiorrespiratória de pacientes pós-COVID-19. Metodologicamente este artigo tratou-se de um relato de experiência sobre a atuação de acadêmicos do estágio ambulatorial de Fisioterapia, na reabilitação cardiorrespiratória de pacientes com sequelas pós-COVID-19 e que foram atendidos no ambulatório de uma universidade do interior da Amazônia. O estudo relatou sobre as experiências dos acadêmicos envolvidos em tais atendimentos, através dos seus relatos quanto à caracterização do ambiente de reabilitação e do público atendido, bem como sobre a sua atuação na primeira avaliação dos pacientes, e ainda a descrição dos atendimentos e resultados obtidos de forma geral no processo de reabilitação. Considera-se que o período de atendimentos contribuiu significativamente na formação dos acadêmicos, assim como na melhora tanto cardiorrespiratória quanto emocional do público acolhido.
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