Purpose
The purpose of this paper is to investigate the dynamics of digital entrepreneurship and the role of innovation ecosystem in its shaping by applying a multilevel perspective on the phenomenon.
Design/methodology/approach
An exploratory in-depth analysis of an IT company in Brazil is conducted using a quasi-mixed method design and three analytical techniques: pattern-matching, data exposure and social network analysis. The study is based on qualitative data, complemented by quantitative data. The case company is investigated within its time (historical development) and spatial (entire ecosystem) dimensions, providing an integrative approach to analysis.
Findings
The results revealed significant differences in a set of supporting innovation ecosystem’s actors and relationships throughout the development of the company from lower to higher levels of digitalization. The findings are discussed within a framework that links ecosystem’s actors at different layers with different levels of business digitalization.
Research limitations/implications
This research brings implications to SMEs in high-tech industries that are aiming to transform their business toward greater digitalization, and stresses the importance of strategic partners in innovation ecosystem in this process.
Originality/value
The novelty of this research is related to how external actors contribute to a company to adapt and create value, and how companies may exploit opportunities by configuring internal resources and external assets from strategic relationships. The study considers digital entrepreneurship in dynamics, distinguishes between different levels of digitalization and prescribes them different enablers and sets of relationships.
O sistema de controle e alinhamento estratégico Alavancas de Controle proposto por Simons (1995) permite, a partir da concepção do equilíbrio de variáveis, ponderar sobre aspectos temporalmente distantes e avaliar efeitos e causas, assim como apreciar aspectos práticos e teóricos. Apesar da relevância deste modelo, não se encontraram estudos que apresentem uma forma de operacionalizá-lo, possibilitando sua mensuração nas organizações. Assim, este ensaio teórico visa apresentar, com base nas Alavancas de Controle de Simons (1995), um conjunto de indicadores de controle estratégico que permitam avaliar os níveis em que cada mecanismo de controle (sistema de crenças, sistema de limites, sistema diagnóstico e sistema interativo) se configura nas organizações. Com o intuito de obter subsídios para o desenvolvimento dos indicadores, recorreu-se à obra de Simons (1995), por meio da qual se conseguiu incorporar conceitos e comentários do autor acerca das alavancas de controle. Espera-se, por meio da operacionalização destes mecanismos de controle estratégico, contribuir com a área de conhecimento. Já como contribuição gerencial, se pretende fornecer uma ferramenta de alinhamento e apoio à estratégia das organizações, por meio do desenvolvimento de um instrumento para coleta de dados sobre controle estratégico baseado nas alavancas de Simons (1995).
ResumoEste estudo de caráter epistemológico tem como objetivo expor e discutir a questão da cientificidade da administração. Essa discussão já foi realizada em outros estudos, sem ter sido, contudo, a exemplo deste estudo, efetuado por meio da análise dos critérios epistemológicos dos filósofos Karl Popper, Thomas Kuhn e Imre Lakatos. Com base nas correntes epistemológicas apresentadas, pode-se concluir: que a administração, como teoria do conhecimento, pode ser considerada ciência, o que decorre da possibilidade de falsear os estudos dessa área conforme o falseacionismo sofisticado de Popper; que a administração atende aos pressupostos da ciência paradigmática de Kuhn, apesar de não existir consenso sobre em que etapa se encontra e se adéqua aos moldes dos programas de pesquisa apresentados por Lakatos. Sabe-se que a administração ainda possui um longo caminho a percorrer em busca da ampliação de seu rigor metodológico e de seu amadurecimento, mas desconsiderá-la como ciência, além de não auxiliar neste amadurecimento, acaba por desprestigiar um amplo grupo de atores sociais -as organizações -que não são objeto principal de estudo de outras ciências.Palavras-chave: Epistemologia. Cientificidade da administração. Karl Popper. Thomas Kuhn. Imre Lakatos.
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