As trilhas para a interpretação de áreas naturais têm sido recomendadas em programas de Educação Ambiental por oferecerem contato direto com o ambiente natural, direcionando o aprendizado e a sensibilização. Apesar da premissa eficácia e da frequência com que têm sido implantadas, existem poucos estudos que indiquem sua validade educacional. O presente trabalho utilizou a Trilha do Jatobá, localizada no Centro de Conservação da Fauna Silvestre (CCFS-CESP - Ilha Solteira - SP), Brasil, como instrumento de aprendizagem de conteúdos de ciências por meio de interpretação da paisagem e de seus componentes. Os objetivos foram: 1) analisar a validade da execução de atividades práticas nesse ambiente natural e 2) verificar a eficiência desta atividade quando precedida de uma aula teórica. A oficina, dividida em aula teórica e prática, foi oferecida para 30 alunos do 7º ano do ensino fundamental de uma escola particular do município de Ilha Solteira (SP), divididos em dois grupos de 15 pessoas. O primeiro assistiu a uma aula teórica enquanto o outro fez o percurso pela trilha e, depois de concluídas tais atividades, os grupos foram invertidos. Foram aplicados três questionários: 1º. Diagnosticar o conhecimento prévio; 2º. Após a aula teórica e 3º Após a aula prática (trilha) para verificação do desempenho dos alunos. De acordo com os resultados a oficina foi satisfatória para todos os alunos, ressaltando que aqueles que assistiram à aula teórica antes do percurso pela trilha tiveram melhor aproveitamento.Palavras-chave: Trilha interpretativa; Ciências naturais; Educação ambiental; Ensino fundamental.Agência financiadora: PROEX-UNESP
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A mudança em curso relativa à intensificação do uso dos meios de comunicação pela sociedade e as formas de acesso e rapidez com que as informações circulam têm influenciado, de maneira significativa, os processos de ensino e aprendizagem que ocorrem dentro e fora da escola. Assim sendo, o objetivo dessa pesquisa foi analisar como a área de ensino de Ciências da Natureza tem se apropriado dos diferentes meios e recursos de comunicação no contexto brasileiro. Para tal, foram escolhidos cinco periódicos nacionais da área, nos quais foram selecionados 116 artigos no período entre 2010 a 2016. Para análise dos dados foram construídas categorias, por meio da Análise Textual Discursiva. Foram identificados trabalhos descritivos, trabalhos com aplicação prática no ensino, mas com pouco envolvimento dos estudantes, e trabalhos com uma perspectiva mais democrática de participação e protagonismo. A comunicação esteve presente em todos os processos educativos descritos. Prevaleceu o uso de recursos digitais, tendência que merece ser acompanhada com atenção, observando a necessidade dos educadores organizarem e planejarem processos de ensino e aprendizagem de forma ousada e criativa, na busca pelo protagonismo dos estudantes e da reflexão sobre o uso dos recursos que devem vir acompanhados de leitura crítica e problematização.
RESUMO Este artigo aborda a relação entre a formação de professores e a importância da Educação Científica na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, de forma a trazer indicativos para a aprendizagem inicial docente no trabalho com as crianças. Para tanto se recorreu às narrativas dos estudantes do curso de Pedagogia de uma universidade pública brasileira, que após realizarem visitas a campo para observar a prática pedagógica de professores puderam ampliar as perspectivas acerca do ensino de Ciências atrelado às especificidades da infância. Ficou evidente a necessidade de atividades sensoriais e lúdicas pautadas na experimentação, com visitas e passeios externos como fundamentais para o ensino de Ciências para as crianças, bem como ficou claro que os sentimentos de participação e pertença atrelados à formação cidadã na Educação Científica favorecem a aprendizagem das crianças para desvelar os fenômenos do mundo de forma crítica e reflexiva.
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