Introdução: Na unidade de alimentação, o manipulador exerce papel fundamental para um ambiente seguro e para que a manipulação dos alimentos aconteça com segurança e qualidade. Objetivo: Analisar o grau de conhecimento de manipuladores de alimentos participantes do Curso de Boas Práticas em Manipulação de Alimentos promovido por um Centro Universitário da Zona Sul de São Paulo, quanto às boas práticas e controle higiênico sanitário dos alimentos. Metodologia: Estudo transversal, utilizando dados parciais da pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Adventista de São Paulo com parecer nº 4.379.278. A coleta de dados ocorreu por meio de dois questionários semiestruturados durante o Curso Capacitação em Boas Práticas de Manipulação de Alimentos promovido pelo Curso de Nutrição desse Centro Universitário em maio de 2021. Resultados: Foram avaliados 31 participantes, maioria do sexo feminino (87%), com idade média de 31,6±7 anos, sem carteira assinada (77,4%), trabalhadoras no comércio ambulante de alimentos (16,1%) e renda mensal de até 1 salário-mínimo (25,8%). Os participantes apresentaram excelente conhecimento geral quanto a boas práticas e higiene na manipulação de alimentos (80,6%), e necessidade de maior atenção quanto aos assuntos relacionados ao controle adequado de temperatura e como evitar doenças transmitidas por alimentos. Conclusões: O nível de conhecimento em boas práticas pelos participantes do estudo foi considerado satisfatório, carecendo de mais informações sobre as formas de prevenção das doenças transmitidas por alimentos, sendo o curso de capacitação em boas práticas e a presença do nutricionista, instrumentos importantes para a melhoria dos serviços.

Este trabalho objetivou analisar o perfil de saúde de professores de uma Escola Técnica Estadual da grande São Paulo. Trata-se de estudo transversal descritivo com professores, por meio de questionário contendo as variáveis sociodemográficas, do consumo alimentar e outros hábitos de vida, conhecimento em nutrição, estilo e qualidade de vida. A amostra foi composta por 43 professores e verificou-se o predomínio de classe socioeconômica B e formação em nível de especialização. O estilo e qualidade de vida foram classificados como bons. O consumo alimentar necessita melhorar e o conhecimento em nutrição foi classificado como moderado. Houve correlações positivas e fracas, mas significantes, entre a idade, a classificação socioeconômica e os escores médios no domínio psicológico da qualidade de vida; entre o estilo de vida e a qualidade de vida geral e nos domínios psicológico e social; assim como correlações fracas e negativas entre a classificação socioeconômica e o domínio social da qualidade de vida.