O objetivo deste estudo, com recorte transversal de natureza quantitativa, foi avaliar o perfil, a percepção e o motivo da escolha pelo curso de Odontologia em uma faculdade particular de Campinas (SP). Do total de 153 alunos matriculados em 2016, 102 (66,7%) aceitaram participar da pesquisa. O instrumento de pesquisa foi um questionário estruturado, autoaplicável, com 22 questões que versavam sobre perfil socioeconômico, demográfico, percepção sobre o curso e os motivos de sua escolha. Entre os respondentes, 81,4% eram do sexo feminino. A faixa etária de 17 a 20 anos predominou (67,3%), sendo a maioria solteiros (89,3%), tendo cursado ensino médio em escola particular (80,4%), com renda familiar acima de R$ 8.800,00 (54,0%). Quando abordados sobre o motivo da escolha pelo curso, 61,7% optaram por ser da área da saúde; e 29,4% sofreram influência de um dentista. Quanto à pretensão profissional, 6,8% querem trabalhar somente no setor público, 47,0% querem ser assalariados e montar seu próprio negócio e 38% querem trabalhar de forma autônoma em consultório. Sobre o curso, 62,8% se declararam satisfeitos com o corpo docente; 72,5%, com a matriz curricular, e a maioria (70,5%) deseja cursar especialização após a graduação. Sobre a escolha, 97,0% estão satisfeitos; e 96,0% se sentem preparados para enfrentar o mercado de trabalho. A percepção dos respondentes é positiva quanto à formação. Há o reconhecimento da tendência de assalariamento na profissão, embora demonstrem o desejo de atuação no setor privado.
A superlotação nos serviços hospitalares é um fenômeno mundial, e caracteriza-se por: todos os leitos ocupados; pacientes acamados nos corredores; tempo de espera para atendimento acima de uma hora; alta tensão na equipe assistencial; grande pressão para novos atendimentos. Indica, em última instância, baixo desempenho do sistema de saúde como um todo e do hospital em particular, e induz à baixa qualidade assistencial dos profissionais. Este estudo foi direcionado para avaliar a qualidade do atendimento hospitalar e humanização prestada aos acompanhantes e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de São José do Egito (PE). Foram entrevistadas 100 pessoas que procuraram o atendimento no único hospital da cidade, e nenhum participante se recusou a responder. Em relação à espera por atendimento, 40% responderam que tiveram seu atendimento imediato e ninguém esperou mais de 4 horas para ser atendido, respeitando o tempo limite da classificação de risco seguindo o protocolo de Manchester. Em relação à humanização, os profissionais da saúde tiveram avaliação positiva variando entre 72 e 84%. Com relação à estrutura física, 68% classificaram a recepção como boa e 56% disseram que a sala de emergência era regular. Em relação à solução do problema apresentado pelo paciente, 80% classificaram que o problema foi solucionado.
Resumo Introdução Ações educativas são fundamentais para a produção do cuidado e fazem parte das atividades dos agentes comunitários de saúde (ACS). Objetivo Avaliar o conhecimento dos ACS sobre saúde bucal e fatores relacionados. Método Estudo transversal e quantitativo, com 481 ACS vinculados aos municípios da X Gerência de Saúde de Pernambuco. A coleta foi realizada em 2017 nas reuniões mensais, com questionário validado e autoadministrado. As associações foram testadas por regressão logística múltipla, estimando-se os odds ratio brutos com os intervalos de confiança de 95%. Resultados Participaram 72,9% (351) dos ACS, sendo a maioria do sexo feminino, com até 40 anos, ensino médio completo, renda de até 1 salário mínimo e com mais de 10 anos de trabalho. Observou-se que 23,6% afirmaram que a equipe realizava reuniões frequentes e 12% disseram que os dentistas realizavam capacitação. Para 68,1%, a experiência de vida era a fonte do conhecimento. Os ACS do sexo feminino e que não nominaram a fonte de seu conhecimento tinham 1,90 (IC95%: 1,10-3,28) e 3,59 (IC95%: 1,46-8,79) vezes mais chance, respectivamente, de apresentar menor conhecimento (p < 0,05). Conclusão O conhecimento foi satisfatório e influenciado negativamente pelo sexo e pela ausência de relato da fonte de aquisição de informações sobre saúde bucal.
Resumo Introdução Ações educativas são fundamentais para a produção do cuidado e fazem parte das atividades dos agentes comunitários de saúde (ACS). Objetivo Avaliar o conhecimento dos ACS sobre saúde bucal e fatores relacionados. Método Estudo transversal e quantitativo, com 481 ACS vinculados aos municípios da X Gerência de Saúde de Pernambuco. A coleta foi realizada em 2017 nas reuniões mensais, com questionário validado e autoadministrado. As associações foram testadas por regressão logística múltipla, estimando-se os odds ratio brutos com os intervalos de confiança de 95%. Resultados Participaram 72,9% (351) dos ACS, sendo a maioria do sexo feminino, com até 40 anos, ensino médio completo, renda de até 1 salário mínimo e com mais de 10 anos de trabalho. Observou-se que 23,6% afirmaram que a equipe realizava reuniões frequentes e 12% disseram que os dentistas realizavam capacitação. Para 68,1%, a experiência de vida era a fonte do conhecimento. Os ACS do sexo feminino e que não nominaram a fonte de seu conhecimento tinham 1,90 (IC95%: 1,10-3,28) e 3,59 (IC95%: 1,46-8,79) vezes mais chance, respectivamente, de apresentar menor conhecimento (p < 0,05). Conclusão O conhecimento foi satisfatório e influenciado negativamente pelo sexo e pela ausência de relato da fonte de aquisição de informações sobre saúde bucal.
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