Objetivo: Constatar as repercussões dos atendimentos de terapia ocupacional em grupo no cotidiano de sujeitos com dor cervical, utilizando as práticas corporais como recurso de intervenção no tratamento da dor cervical. Métodos: Esta pesquisa trata-se de uma investigação qualitativa do tipo pesquisa intervenção. O eixo teórico foi construído a partir da contextualização da dor cervical e da terapia ocupacional. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se uma entrevista semiestruturada, assim como as práticas corporais com vivencias e relaxamentos. A investigação envolveu 6 participantes atendidos na Unidade de Ensino e Assistência de Fisioterapia e Terapia ocupacional (UEAFTO). Para a análise dos dados coletados, usou-se a técnica da análise de conteúdo. Resultados: Os resultados obtidos revelam que houve a ressignificação do cotidiano dos sujeitos participantes, contribuindo para o resgate e manutenção das habilidades de controle dos aspectos psicoemocionais e na corporeidade. Conclusão: Diante desses resultados, pode-se comprovar a eficácia do trabalho corporal realizado pelo terapeuta ocupacional com esses pacientes.

Este artigo tem como objetivo verificar os impactos das intervenções do terapeuta ocupacional através de práticas corporais em grupo com clientela acometida de cervicalgia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e do tipo intervenção. O referencial teórico foi elaborado a partir do contexto da cervicalgia e da terapia ocupacional, com enfoque no corpo e suas dimensões ocupacionais. Utilizou-se para coleta de dados a entrevista semiestruturada, as práticas corporais e o diário de campo. A amostra foi constituída de seis (6) participante com diagnostico de cervicalgia, matriculados na Unidade de Ensino e Assistência em Fisioterapia e Terapia Ocupacional (UEAFTO). A Análise dos dados foi realizada pela técnica de análise de conteúdo. Os resultados obtidos evidenciaram estratégias de enfrentamento adequadas para amenizar o estresse e a dor cervical, assim como, promoveu aprendizagem das habilidades psicossociais, com transformações, produzindo novos corpos, com seus significados e suas reconstruções em suas atividades cotidianas, favorecendo a autopercepção, automotivação e consequentemente um melhor desempenho ocupacional. Desta forma a pesquisa constatou a eficácia da intervenção do terapeuta ocupacional com essa clientela.