This essay presents benefits of a bioethical proposal from a decolonial perspective as part of the expansion of epistemic, political and aesthetic projects in Latin America beyond European-centered hegemonic projects. To that end, the work begins with a brief discussion on the self-representation that Europeanproduced knowledge makes of itself, questioning its "will for power" and the structures by which it justifies epistemicide. The debate continues by exploring some of the common elements in the decolonial perspective to then provide its contributions to the contemporary bioethical debate, arriving at the socalled bioethical pluralism as the source for alternate thinking. Keywords: Bioethics. Latin America. Cultural diversity-Ethnic groups. Cross-cultural comparison-American native continental ancestry group. Culture-Conscience. ResumoPluralismo bioético: contribuições latino-americanas para uma bioética em perspectiva decolonial Este ensaio pretende apresentar subsídios para proposta bioética em perspectiva decolonial como parte da expansão de projetos epistêmicos, políticos e estéticos latino-americanos para além dos projetos hegemônicos eurocentrados. Para tanto, o trabalho inicia com breve discussão a respeito da autorrepresentação que o conhecimento produzido na Europa faz de si mesmo, problematizando sua "vontade de poder", além das estruturas pelas quais se legitima(ra)m epistemicídios. O debate avança no sentido de expor alguns dos elementos comuns à perspectiva decolonial para, então, aportar suas contribuições para o debate bioético contemporâneo, desaguando no chamado pluralismo bioético como potência para um pensamento outro. Palavras-chave: Bioética. América Latina. Diversidade cultural-Grupos étnicos. Comparação transcultural--Grupo com ancestrais nativos do continente americano. Cultura-Consciência. ResumenPluralismo bioético: aportes latinoamericanos a la bioética en perspectiva decolonial Este artículo tiene como objetivo presentar elementos para una propuesta bioética en perspectiva decolonial como parte de la expansión de los proyectos epistémicos, políticos y estéticos latinoamericanos más allá de proyectos hegemónicos eurocentrados. El trabajo comienza con una breve discusión sobre la autorrepresentación que el conocimiento producido en Europa hace de sí mismo, cuestionando su "voluntad de poder", así como las estructuras mediante las cuales se legitiman epistemicidios. El debate prosigue exponiendo algunos de los elementos comunes a la perspectiva decolonial para, a continuación, aportar sus contribuciones al debate bioético contemporáneo, sobre todo, al llamado pluralismo bioético como potencia para un pensamiento otro. Palabras clave: Bioética. América Latina. Diversidad cultural-Grupos étnicos. Comparación transcultural-Grupo de ascendencia continental nativa americana. Cultura-Conciencia.
O objetivo do artigo é apresentar as formulações neorracionalistas do filósofo iraniano Reza Negarestani. A partir do seu inumanismo é possível vislumbrar a reedição do projeto emancipatório por meio da tese da maior autonomia cognitiva (teórica e prática) inscrita na sociabilidade semântica e linguística de uma comunidade racional (seja a de humanos ou máquinas). O fim último da emancipação segue para o contínuo exercício da liberação da inteligência por meio da expansão da inteligibilidade. Quer dizer, em direção a uma inteligência inumana e que, portanto, pode ser artificializada. A partir de uma inversão, inicio o artigo com um texto sobre o estado da arte des-colonial a fim de tentar compreender qual é a des-colonização do pensamento a que se refere Reza Negarestani em seu programa de expansão da inteligência. A segunda parte dirige-se propriamente à tentativa de compreender o referido programa e oferece, brevemente, algumas considerações da adoção negarestaniana das prerrogativas principiológicas do solo epistêmico iluminista, com o intuito de referendar a tese sobre um programa permanente de colonialidade do pensamento.
O debate contemporâneo sobre as colonialidades engendradas pela Conquista da América e pelos Imperialismos dos séculos XIX e XX possibilitou que o campo de estudos de gênero e dos estudos feministas pudessem alargar suas reflexões teóricas para além do circunscrito projeto do movimento feminista branco euronortecentrado. O feminismo negro estadunidense, o feminismo chicano e, inclusive, feministas brasileiras como Lélia González, aportaram reflexões teóricas sobre a necessidade de se pensar a busca por igualdade de gênero por meio da justiça social, inscrevendo um feminismo radical a partir de concepções anticapitalistas, antirracistas e antipatriarcais. No entanto, devemos mais recentemente a teóricas como Oyèrónkë Oyěwùmí, María Lugones, Silvia Federici, Rita Segato, e muitas outras, novas compreensões sobre os efeitos de um sistema colonial de gênero, que fora gestado, inicialmente, no continente europeu, na passagem do feudalismo para o capitalismo, e cuja condição de existência reside nas duas barbáries coloniais. A partir do trabalho das teóricas acima referidas, este artigo intenta apresentar algumas reflexões sobre as características do patriarcado moderno, com o intuito de alargamos o olhar da teoria feminista contemporânea que busca abranger os outros 99 por cento.
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