Objetivou-se estudar o comportamento dos atributos físicos e dos teores e estoques de carbono do solo em sistema agroflorestal multiestratificado (SAF), comparativamente a diferentes modalidades de uso solo, sendo elas o cultivo de cacaueiro sob manejo agroecológico (CAC), pastagem cultivada (PAS) e floresta nativa (FLN). A área de estudo localiza-se na estação experimental da CEPLAC em Ouro do Preto do Oeste, RO. Nos quatro tratamentos foram instaladas, ao acaso, cinco parcelas de 20 m x 30 m. Nessas parcelas, foram coletadas amostras de solo indeformadas e deformadas nas profundidades de 0 a 20 cm e 20 a 40 cm, para determinação dos atributos fiscos e estoque de carbono no solo. Os valores de densidade do solo no SAF, CAC e PAS apresentaram-se elevados e influenciaram negativamente o espaço poroso do solo. Os estoques de C foram influenciados pelos diferentes agroecossistemas, sendo que na camada de 0 a 20 cm foram de (Mg m-3): 24,79 (SAF); 42,71 (CAC); 41,30 (PAS); 36,07 (FLN), e na camada de 20 a 40 cm foram (Mg m-3): 17,26 (SAF); 31,06 (CAC); 22,31 (PAS); 25,49 (FLN). Todos os sistemas avaliados apresentaram resultados esperados para estoque de C no solo, no entanto, arranjos espaciais que favoreçam o aporte de matéria orgânica poderiam contribuir para a elevação dos estoques de carbono do solo em sistemas agroflorestais.
As informações da paisagem de microbacias hidrográficas condizentes a hidrogeomorfometria e a dinâmica de cobertura da terra, são fundamentais para o planejamento e uso sustentável dos recursos naturais. Neste sentido, objetivou-se com o presente estudo, realizar a análise das características geométricas, topográficas, hidrográficas e a dinâmica temporal de cobertura da terra da microbacia do rio Boa Sorte. Para tal, foram utilizadas ferramentas geotecnológicas e equações consolidadas pela literatura especializada. A microbacia possui área de 19,73 km2, perímetro de 24,79 km, forma alongada, baixa susceptibilidade a enchentes do ponto de vista geométrico, altitudes entre 195 e 251 m, predominância de relevos suave ondulado e plano, rede de drenagem de 15,85 km, padrão dendrítico de 3ª ordem, baixa densidade de nascentes, média densidade de drenagem, canal principal muito reto, coeficiente de manutenção de 1.244,8 m2 m-1 e tempo de concentração de 3,2 h. Em 37 anos (1984 a 2021), constatou-se supressão contínua da cobertura de floresta nativa, de 18,92 km2 (95,9%) para 3,52 km2 (17,8%), principalmente para a implantação de sistemas agropecuários, os quais ocupam no ano de 2021 uma área de 16,00 km2 (81,1%). A microbacia apresenta potencial para o desenvolvimento da produção agropecuária, todavia, o avanço destes sistemas produtivos nas Áreas de Preservação Permanente, gera preocupações acerca da disponibilidade e qualidade dos recursos naturais em longo prazo, para atender as demandas das gerações futuras.
As informações das características hidrogeomorfométricas e da dinâmica de cobertura do solo de microbacias são fundamentais para o planejamento adequado do uso da terra. Portanto, objetivou-se com este trabalho analisar as características geométricas, topográficas, hidrográficas e a dinâmica de cobertura do solo da microbacia e zona ripária do rio Formoso utilizando ferramentas geotecnológicas e equações. A microbacia tem área de 12,63 km2, perímetro de 21,53 km, forma alongada, baixa susceptibilidade a enchentes, altitudes de 261 a 368 m, predominância de relevo suave ondulado, 89,87% da área com baixa influência na propagação de incêndios e 96,75% variando de apta a extremamente apta à mecanização agrícola, padrão de drenagem dendrítico de 3ª ordem, suscetível a secagem durante o período de baixa pluviosidade, baixa densidade de nascentes, média densidade de drenagem, coeficiente de manutenção de 829,8 m2 m-1, canal principal muito reto e tempo de concentração de 1,83 h. No período de 37 anos, a área da cobertura de floresta nativa foi reduzida constantemente, passando de 100%, em 1984 para 19,48% e 67,35% da microbacia e da zona ripária, respectivamente em 2021. Em contrapartida, constatou-se o crescimento da área de agropecuária, que atualmente (2021) ocupa 80,52% da área da microbacia e 32,65% da zona ripária. O avanço da agropecuária sobre a zona ripária, ilustra a urgência da execução de ações visando a recomposição da vegetação nativa, o equilíbrio dos ecossistemas e a manutenção dos corpos de água da microbacia.
Nas últimas décadas, tem-se questionado o avanço das atividades agropecuárias sobre a floresta amazônica em vista das consequências socioambientais negativas. Entende-se que o planejamento ambiental consciente possibilita a utilização dos recursos naturais de forma sustentável e permite uma redução dos impactos negativos humanos sobre as áreas de proteção e conservação. Assim, objetivou-se com este trabalho, disponibilizar informações sobre as características da paisagem da microbacia Rio das Almas, para subsidiar o planejamento ambiental. As características da paisagem estão associadas às características hidrogeomorfométricas e da cobertura do solo, e foram identificadas e mensuradas por sensoriamento remoto e equações. A microbacia Rio das Almas tem área de 31,74 km2, perímetro de 34,19 km, forma alongada, altitudes de 222 a 367 m, predominância de relevo suave ondulado, 93,19% da área considerada de baixa influência na propagação de incêndios e apta a extremamente apta à mecanização agrícola, rede de drenagem com padrão dendrítico, 4ª ordem de drenagem, 1,76 nascentes km-2, densidade de drenagem de 1,25 km km-2, coeficiente de manutenção de 800,9 m2 m-1, índice de sinuosidade de 24,87% e tempo de concentração de 3,28 h. No período de 37 anos, houve o aumento da área de agropecuária e a redução da área de floresta nativa, na microbacia e na zona ripária. A microbacia Rio das Almas tem elevado potencial para atividades agropecuárias mecanizadas. Contudo, o desmatamento, principalmente nas áreas ripárias, compromete a gestão racional da natureza. É recomendado adotar medidas mitigadoras para reduzir o impacto antrópico nos recursos naturais, principalmente nos recursos hídricos.
This study aimed to compare the efficiency in the selection of genotypes and the quality of the estimates of the variance components and heritability using the augmented block designs (ABD), the duplicated augmented block designs (DABD) and the group of randomized blocks design experiments with common treatments (ERBCT). For comparison, it was imposed a condition that the number of genotypes under
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