Resumo Entre diversos tipos de biomoléculas, as enzimas possuem uma sensibilidade magnética ao ponto de modificar sua estrutura tridimensional. Essa modificação contribui no processo do encaixe-induzido da enzima ao substrato, e dependendo do tipo da classe enzimática e da intensidade do fluxo magnético pode haver uma diminuição ou aumento na atividade catalítica. Devido a isso, esse trabalho teve por objetivo sintetizar os trabalhos já publicados por meio de uma busca sistemática da literatura a fim de compreender quais enzimas já foram expostas ao tratamento do fluxo magnético para avaliar o efeito na atividade catalítica. Tratase de uma revisão integrativa. A busca foi realizada nas bases eletrônicas de dados Medline, Web of Science e Google scholar. Os critérios de elegibilidade foram artigos originais in vitro que utilizaram o campo magnético na atividade enzimática, publicada entre os anos de 2015 a 2020. Os artigos foram avaliados de acordo com os princípios de Bardín com análise do documento. Dos 69 artigos rastreados, participaram da revisão integrativa 08 artigos. Foi verificado artigos com resultados negativos e positivos. No entanto, a maioria teve efeito positivo, com aumento na atividade enzimática. Conclui-se que o campo magnético é uma alternativa para potencializar a atividade da enzima. Implicando em melhorar as condições reacionais na obtenção da enzima mais competitiva no setor industrial.