Ao Paizão (In memoriam). Marcos Petronillo Pizzimenti, por, antes de se despedir para sempre, ter se esforçado tanto para me ajudar a sustentar um sonho possível. Por todas as caronas, chuteiras e livros comprados, por todos os abraços e por todas as vezes que você disse que ia dar certo. Obrigado por confiar em mim, mesmo sem entender direito o caminho que escolhi. À Rita de Cássia Cléto Pizzimenti, Mãezinha, por toda sua força, por todos os colos, os choros e os não's que me disse. Obrigado por não ter deixado eu desistir do mestrado quando tudo pareceu ruir. Obrigado, em última instância, por ter respeitado tanto meu caminhar, minhas dificuldades, meus gritos e desesperos. Com você, desde muito cedo, aprendi o valor do caminho de cada um. Mais ainda, aprendi as delícias de se apostar em um sonho de maneira decidida. Chegamos -juntos -até aqui. Esse escrito é nosso.Ao Vinicius Pizzimenti e Tamires Pizzimenti, pela reaproximação familiar que eu sempre sonhei.À "prô" Sílvia Helena, por ter me ensinado a ler, escrever e amar. À formação. Agradeço ao Ivan Ramos Estêvão, meu primeiro professor de Psicanálise, supervisor, orientador e parceiro de trocas tão fantásticas. Obrigado pelas respostas que não me deu, pela aposta em meu trabalho, minha clínica e em nossa produção conjunta. Obrigado, sobretudo, por ter topado a mudança da pesquisa já na metade de seu percurso. É um privilégio imenso ter você por perto. À Clarissa Metzger, por ter transmitido a Psicanálise com rigor, paciência e cuidado que levo em cada novo projeto que entro. Levo isso comigo -o que pude construir em seus grupos, e o que, hoje, sustento nos meus. Ao Cláudio Bastidas, pela simplicidade e carinho que tem em sua relação com a escuta. Ao Erich Montanar Franco, pela orientação de meu trabalho de conclusão de curso. À Angela Biazi, pelas supervisões, pelo rigor e cuidado com a teoria, sem, no entanto, fazer dela ferramenta de poder. Seu respeito às histórias dos pacientes, ao estilo de cada aluno nas apresentações, a preocupação com nossas angústias e ansiedades atravessaram toda esta pesquisa. À Renata Cromberg, pelo sorriso sempre generoso à ocasião de aulas tão densas e importantes sobre pulsão de morte, narcisismo e melancolia. Guardo com carinho nossos cafés, as partilhas e todo o afeto que nos circunda. À Miriam Debieux, por toda leveza em sua relação com assuntos tão densos, difíceis e importantes. Obrigado sobretudo pela atenção com meu projeto, aprendi muito com nossas conversas.Aos integrantes de meus grupos de estudos. Ana Lu, por ser a primeira e por ter trazido de brinde o Marco. Você é dos melhores presentes que tive a partir de meu processo de formação em Psicanálise. À Maria, o que dizer? Se "o tudo" existisse, deveria agradecer por ele. Já que não existe, por sua leveza e sorriso doce. À Daisy, por ser o exemplo. Por todo cuidado que tem com minhas perguntas, meus medos e desejos.Ao Adilson, pelo cuidado e desejo de saber. À Lilia, por ensinar tanto sobre a clínica e seu percurso tão decidido e singular. À Renata, por sua persistên...
No dia 17 de novembro de 2019, Paul B. Preciado inquietou psicanalistas que estavam presentes na 49a Jornada da Escola da Causa Freudiana em Paris. Denunciando o que considera ser um apego político da psicanálise ao patriarcado e suas normalizações opressoras, o filósofo fez um apelo para que os lacanianos ali presentes revisassem suas bases epistemológicas e seus tributos à cultura. A partir das respostas que tal intervenção promoveu entre analistas, busca-se neste artigo uma reflexão sobre limites, possibilidades e tensionamentos suscitados pelo encontro da psicanálise a críticas externas a seu campo. Propomos que a consideração dos paradoxos que nos fundam e que nos põem em crise epistemológica e política permanente é uma disposição consoante com nossa própria especificidade discursiva.
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