relacionadas às fístulas arteriovenosas, em pacientes submetidos à hemodiálise. Metodologia: Realizada revisão sistemática com base em artigos científicos e livros, de 2010 e 2020, que abordam insuficiência renal crônica, fístula arteriovenosa, hemodiálise, complicações da FAV e cuidados com a FAV. Bases de dados utilizadas: SciELO, PubMed, LILACS e BIREME. Resultados: As complicações podem ser classificadas como imediatas, precoces ou tardias. As complicações imediatas incluem: hematoma, sangramento, edema, síndrome do roubo isquêmico ou perda emocional secundária à trombose aguda ou retalhos endoteliais arteriais. Por outro lado, as complicações precoces são definidas como estenose, trombose, infecção, hipertensão venosa, estenose venosa central, síndrome do roubo isquêmico ou incapacidade de maturação. Por fim, as complicações tardias estão relacionadas a aneurisma, estenose, trombose tardia, infecção ou neuropatia. As complicações mais comuns e prevalentes das fístulas de hemodiálise são aneurisma, trombose e infecção. Considerações finais: Apesar das vantagens da FAV, é preciso que os pacientes e a equipe multidisciplinar tenham os cuidados adequados de preservação da fístula. É preciso ter conhecimento das principais complicações da confecção da FAV, para que se adotem medidas preventivas, a fim de que a terapêutica seja benéfica e eficaz ao paciente.